Nícolas Borges
Entre os destaques sobre quatro rodas da Adventure Sports Fair, que vai até amanhã na Bienal do Ibirapuera, há um modelo que está longe de ser novidade. Trata-se de um Toyota Hilux SW4 1998 pronto para encarar uma viagem de volta ao mundo ou outro desafio do gênero.
O utilitário recebeu cerca de R$ 25 mil em acessórios para ser a estrela do estande da MXV. Especializada em venda e instalação de equipamentos off-road, a empresa fez do jipão uma espécie de mostruário ambulante.
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Difícil saber o que mais chama a atenção: as suspensões, os pneus, as proteções de ferro ou o bagageiro no teto, que abriga quatro faróis de milha, cinco reservatórios de combustível com 5 litros cada, pneu estepe e caixa de alumínio para as ferramentas.
Ao volante, é fácil destacar a boa dirigibilidade. Apesar de ser bem mais alto que o SW4 de fábrica, o carro da MXV se comporta bem não só na terra (obviamente) mas no asfalto também. Mesmo em curvas com ondulações, a traseira não quica. Os amortecedores têm nitrogênio. O kit de suspensão é da marca australiana Ironman 4×4.
Ainda mais surpreendentes são os pneus sul-coreanos Marshal na medida 285/60 R16. Eles não fazem o ruído de rolagem típico de “biscoitões”. Nem rodando a 90 km/h em estrada.
As rodas são de rali, da Mangels, e foram pintadas do mesmo tom amarelo dos apêndices externos, como os estribos do tipo rockslider. De aço, eles são feitos pela própria MXV.
Bem como a capa do banco do motorista, que custa R$ 190. De uso universal, a peça conta com sete bolsos e pode ser feita de nylon ou lona. Outro item útil é o compressor de ar para alimentar máquinas pneumáticas.