Depois de alterar levemente o visual da Hilux, no segundo semestre do ano passado, a Toyota agora está preparando mudanças na mecânica.
De acordo com o Autoblog da Argentina, a marca japonesa pretende melhorar a potência da picape. Uma das novidades deverá ser o 4.0 V6 a gasolina, que na Argentina equipa o SW4. Rende 235 cavalos, mas é produzido apenas para exportação.
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A montadora trabalha também no aumento de potência do motor 2.8 turbodiesel, o mesmo que é oferecido no Brasil. Com 177 cavalos, esse propulsor rende menos do que o dos principais concorrentes. A Chevrolet S10 tem motor 2.8 de 200 cv, mesma potência do 3.2 da Ford Ranger. O 2.0 biturbo da Volkswagen Amarok tem 180 cv.
Produzida na Argentina, a Hilux é a líder de vendas entre as picapes no Brasil, o que prova que a falta de potência diante das concorrentes nunca foi um problema sério para ela. Mesmo assim, um acréscimo nos números extraídos do motor não atrapalhariam.
Amarok V6 é sucesso de vendas
A Volkswagen dispõe da Amarok V6, com motor 3.0 turbodiesel de seis cilindros e 225 cavalos. A picape tem atraído quem procura um pouco mais de desempenho.
Como o motor 2.8 da Hilux é robusto, é provável que um remapeamento na eletrônica resolva a questão da potência e melhore o desempenho do modelo, sem grandes alterações no projeto.
De qualquer forma, não se devem esperar números muito acima dos atuais. Uma fonte ouvida pelo Autoblog disse que a Toyota não vai entrar na “guerra de potência” de outras marcas, acrescentando que não é o estilo da montadora, nem o desejo dos clientes.
Quanto à versão 4.0 V6 a gasolina, não há nada decidido para o Brasil. A SW4 é vendida no País apenas na versão 2.8 turbodiesel de 177 cv e na flexível 2.7 de 163 cv (com etanol).