
TIÃO OLIVEIRA
Nesta semana a Toyota apresenta, na Tailândia, a nova linha Hilux (picape e utilitário-esportivo). As atualizações visuais na dianteira incluem mudanças na grade, faróis e capô, que perdeu a entrada de ar. Há ainda retoques na traseira e cabine. No Brasil, a família renovada chega no início de 2012 – haverá também motor quatro-cilindros flexível.
Por R$ 167.200, a versão que mais vende do SW4 é a SRV com motor 3.0 a diesel (163 cv) e câmbio automático. Na linha 2011, as novidades são equipamentos. Finalmente a marca resolveu instalar um sensor de obstáculos traseiros, por exemplo.
No jipão, lançado em 2005, o item vem a calhar. O carro tem 4,69 metros de comprimento e traseira alta, o que dificulta as manobras de estacionamento.
Há também rodas redesenhadas e travamento das portas quando se chega a 25 km/h. Antes era preciso programar essa função nas concessionárias.
No mais o SW4 mantém as virtudes (e deméritos) da versão 2010. Entre os pontos positivos estão o bom motor e a terceira fileira de bancos, que permite levar dois passageiros. Com isso dá para transportar sete pessoas. O contraponto é que o porta-malas fica muito reduzido.
Dos aspectos negativos, o câmbio de apenas quatro marchas faz com que o quatro-cilindros grite quando se acelera mais forte e o visual está um tanto cansado. Se por fora o jipão impõe respeito, fica evidente que passou da hora de a cabine receber uma atualização mais profunda.
Por ser grandalhão, o SW4 vai bem principalmente na estrada. Seu 3.0 oferece acelerações vigorosas e muita força em qualquer regime de rotação. Mas não se deve abusar do pedal da direita, pois a carroceria balança bastante em curvas.
Mercado
No ano passado, o SW4 ficou na quinta posição no ranking de emplacamentos no País. Com cerca de 8 mil unidades, o modelo produzido na Argentina registrou um empate técnico com o Santa Fe. O sul-coreano é oferecido aqui com motor V6 a gasolina de 285 cv e câmbio automático de seis marchas a R$ 110 mil.
No acumulado deste ano, as vendas da linha SW4 recuaram por causa da redução da produção, motivada pela falta de peças após o terremoto que assolou o Japão. De janeiro a junho o modelo da Toyota vendeu pouco mais de 3 mil unidades.