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Homem-Aranha ganha carro nos quadrinhos
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Homem-Aranha ganha carro nos quadrinhos

Aranhamóvel entrará em ação novamente na novas aventuras da redesenhada 'Amazing Spider-Man'

09 de set, 2015 · 3 minutos de leitura.

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 Homem-Aranha ganha carro nos quadrinhos
Marvel recussita o Aaranhamóvel

Enquanto o mundo continua a ver o automóvel como vilão, alguns heróis, mesmo com superpoderes, ainda acham muito útil a ajuda do bom e velho meio de transporte de quatro rodas.

Nas aventuras do Homem-Aranha, desenhadas por Alex Ross para a “Amazing Spider-Man”, além de um novo uniforme, o amigo da vizinhança terá uma releitura do Aranhamóvel.

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Na imagens divulgadas pela Marvel, o aracnídeo está ao volante acompanhado pela Harpia no carona e parece estar bem rápido. A culpa da pressa deve ser mais uma das missões impossíveis da Shield, já que o herói está falando com Nick Fury, chefe da organização.

História do Aranhamóvel. A saga do do carro do Homem-Aranha nos quadrinhos é muito curiosa. Na “Amazing Spider-Man” número 130, de 1974, o herói é abordado por dois publicitários da Corona Motors (que no Brasil foi traduzida para Carona Motors, um nome bem mais divertido, diga-se de passagem) que oferecem um bom dinheiro para o Homem-Aranha ser o garoto propaganda do novo carro da marca.

No início ele nega, mas após uma ordem de despejo, Peter Parker, o Homem-Aranha, aceita o trabalho, para só depois descobrir que teria que desenhar e montar o veículo. Como não sabia nada de carros, ele pede ajuda para o Tocha Humana. Juntos, ele montam o modelo, que tinha disparadores de teia, banco ejetável e até a capacidade de escalar paredes.


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”