A Honda não acredita que os trabalhadores da indústria automotiva serão totalmente substituídos por robôs. Em entrevista à Bloomberg, o diretor de operações da fábrica de Ohio, Tom Shoupe, afirmou que “nada substituirá o toque humano e seus sentidos, como visão, audição e olfato”.
Para a fabricante, os humanos são essenciais na etapa final de montagem de veículos. De fato, o nível de automação da montadora não aumentou muito desde a abertura de sua fábrica em Marysville, nos Estados Unidos. Atualmente, a Honda usa cerca de 20 robôs na última etapa de produção da unidade.
A Mercedes-Benz e a Toyota também tem dado sinais de que ainda confiam mais em humanos do que nas máquinas. A primeira, inclusive, tem usado mais trabalhadores em seu processo de produção.
Porém, nem todas as montadoras pensam desta forma. O CEO da Tesla, Elon Musk, já afirmou que não é mais possível ter trabalhadores especificamente na linha de produção, que ficaria restrita à “velocidade humana” em sua opinião. “Precisamos de pessoas na manutenção das máquinas, atualizando-as e lidando com anomalias”, disse em 2016, de acordo com a Bloomberg.
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Carros que já ganharam nova geração em outros países
Enquanto o Honda CR-V segue à venda por aqui na antiga geração por R$ 148 mil, a nova geração já existe há dois anos lá fora. A Honda prometia o carro para o final de 2017 e diz que chega este ano...
CITROËN C3
Enquanto seguimos com a boa, porém defasada geração do hatch C3 que parte de R$ 43.990, na Europa ele ficou maior, mais tecnológico e moderno, mas marca francesa não tem interesse em vender por aqui a nova geração que ficaria muito cara para produzir ou importar
FORD FIESTA
Por mais incrível que tenha ficado a nova geração do Fiesta, a Ford já confirmou que ela não vem pra cá. E tanto que acabou de reestilizar a antiga aqui no Brasil, mas sem mudar o conjunto de motor-câmbio, mantendo o problemático Powershift associado ao motor 1.6
AUDI A8
A Audi mostrou no ano passado a nova geração do seu sedã topo de linha, o A8. O modelo já entrou em venda na Europa, segue na geração antiga por aqui ainda, nas versões A8 V8 4.0 (R$ 621.990) e a esportiva S8 por R$ 889.990
FIAT DOBLO
O Doblo vendido no Brasil pela Fiat mudou em 2010 na Europa, mas segue sem alterações no Brasil e com preço inicial de R$ 84.390. O da imagem, já é o de 2015, com a primeira reestilização de meia-vida do monovolume da marca italiana.
NISSAN MARCH
Enquanto por aqui temos a quarta geração (no mundo) do Nissan March, que custa a partir de R$ 44.490, ano passado a marca japonesa mostrou a quinta. A Nissan declarou na época que não pretende vender por aqui, uma vez que ela cresceu demais, está mais bem mais tecnológica e cara está mais para o segmento de Polo e New Fiesta que de um compacto de entrada agora.
PEUGEOT 308
A Peugeot chegou a anunciar que iria oferecer a versão GTi do 308 novo como um complemento de gama, mas o carro nunca chegou. O nosso é apenas uma atualização da geração anterior, com visual que lembra o carro europeu. Por aqui, usa o 1.6 turbo de até 173 cv e parte de R$ 69.990
MERCEDES-BENZ CLS
A nova geração do "sedã-cupê" da Mercedes está incrível, mas aqui no Brasil quem quiser um CLS ainda tem que se contentar com o antigo, que é vendido em versão única 400, a R$ 395.900
RENAULT DUSTER
A Renault mostrou no Salão de Frankfurt a nova geração do Duster, que por lá é vendido como Dacia. O modelo teve mudanças em posição de bancos, para-brisa e novo visual, mas nada super inovador em relação a atual. Por enquanto, seguimos com o antigo, que parte de R$ 69.990
KIA PICANTO
A nova geração do Kia Picanto surgiu durante o Salão de Genebra do ano passado, O modelo teve o entre-eixos aumentado e chegou aos 2,40 metros. Há nova central multimídia, visual e acabamento. O antigo segue à venda no Brasil a partir de R$ 40.990