
À medida que o lançamento do WR-V se aproxima (o Honda chega na segunda quinzena deste mês), surgem novas informações sobre o aventureiro derivado do Fit. O modelo não deverá ter bancos de couro nem na versão EX-L (haverá ainda a EX, de entrada na linha). Por outro lado, só a configuração de topo terá sistema multimídia, com navegador GPS.
Além do visual diferente, o WR-V traz várias modificações na parte estrutural ante ao Fit. As bitolas (distâncias entre as rodas do mesmo eixo) dianteira (1.497 mm) e traseira (1.490) mm estão mais largas, a distância entre-eixos cresceu 2,5 cm com os eixos sendo movidos para as extremidades do carro. Essas mudanças buscam mais estabilidade já que a altura em relação ao solo é 3 cm maior que no Fit.
Os amortecedores têm diâmetro maior e com batente hidráulico para evitar o final de curso, e os cubos e mangas de eixo são novos, mais robustos.
O subchassi ficou mais rígido, assim como a suspensão traseira de eixo de torção, que tem barra estabilizadora mais larga (de 23 mm para 26 mm) e buchas para menor a rolagem. Com as mudanças o WR-V ficou 58 quilos mais pesado que o Fit, com 1.130 kg.
O motor é o 1.5 flexível de até 116 cv do Fit, acoplado ao câmbio automático do tipo CVT, mas com novo ajuste para as respostas do câmbio. Os pneus de medida 195/60 R16 foram desenvolvidos pela Pirelli para o carro. A capacidade de 363 litros do porta-malas do Fit e o sistema de rebatimento inteligente dos bancos foi mantido.