Ainda não vendida no Brasil, a sétima geração do Hyundai Elantra (estreou em março) deu um passo ao encontro da esportividade. A marca lançou nos Estados Unidos a versão N Line do sedã. Assinado pela divisão voltada a modelos esportivos da marca, trata-se de um concorrente direto para o Civic Si que, por lá, também tem versão quatro portas.
A fim de partir para a briga, o Elantra N Line tem até números de potência parecida com o rival. São 201 cv no Hyundai, enquanto o Honda desenvolve 208 cv. E o melhor: ambos têm câmbio manual de seis marchas. Entretanto, a Hyundai oferece, também, a opção de transmissão automática com dupla embreagem de sete marchas.
O Elantra N Line tem motor 1.6 turbo com quatro cilindros e 27 mkgf de torque máximo. E a derivação esportiva não brinca em serviço, tanto que mexeu até na suspensão do sedã, dando mais rigidez.
Freios a disco estão disponíveis sob as quatro rodas – de liga-leve com 18″. Estes, aliás, vêm com maior diâmetro do que a versão convencional e têm capacidade de resfriamento.
Visual
Na estética, o Elantra N Line abusa do tom negro na carroceria. A cor tinge grade frontal (mais afinada), contorno dos vidros e as bases dos para-choques dianteiro e traseiro, que foram redesenhados. Tem capa preta nos retrovisores e no aerofólio traseiro. A saída de escape é dupla e tem saias laterais.
Do lado de dentro, mais esportividade. O volante segue o padrão do i30 N, e há costuras vermelhas nos revestimentos (em couro) dos bancos. Nestes, aliás, as abas laterais são pronunciadas para acomodar melhor o motorista. O metal também foi acrescentado à diversos componentes do habitáculo.
Na lista de equipamentos, o sedã esportivo tem tecnologias de assistência ao motorista. Se manter na faixa, evitar colisões dianteiras e de tráfego cruzado traseiro estão entre as soluções. Informações apontam que o Sonata N Line também está na manga da Hyundai. Ainda neste ano, o sedã de grande porte deve chegar aos Estados Unidos. Sob o capô, um motor turbo de 2,5 litros.