O Insurance Institute for Highway Safety (IIHS), órgão americano de fiscalização da segurança de veículos, vai passar a testar o impacto de colisões do lado do carona. O instituto acredita que algumas montadoras têm negligenciado a proteção para o passageiro do banco dianteiro.
A partir de agora, para se qualificarem para o prêmio de segurança da IIHS, os carros precisam receber classificações boas ou aceitáveis para o banco do passageiro no ensaio chamado de “small overlap”. Nesse teste, o carro bate apenas com uma parte da dianteira num obstáculo fixo.
No ano passado, o instituto informou que encontrou inconsistências do lado do passageiro em sete SUVs pequenos. Todos eram fabricados entre 2014 e 2016 e possuíam boas classificações para a proteção do lado do motorista. Somente um desses veículos, o Hyundai Tucson 2016, funcionou em um nível considerado bom. Os demais obtiveram pontuações ruins ou aceitáveis.
No primeiro teste oficial deste ano, 10 de 13 carros foram bem avaliados em ambos os lados. Entre os outros três, todos com boa classificação do lado do motorista, houve nota aceitável e outras duas ruins para o carona.
Embora nenhum tenha recebido classificação estrutural fraca ou ruim, o IIHS informou que o maior problema era a proteção contra airbag. Segundo o órgão, o dispositivo deixa as cabeças dos passageiros em risco em cinco carros.
Os Subaru Outback 2018 e Legacy 2018 obtiveram boas classificações para a proteção do lado do passageiro. O Legacy 2014 havia recebido classificação ruim nas provas anteriores.
Os outros modelos que tiveram boas classificações para o lado dos passageiros foram o Ford Fusion, Honda Accord, Lincoln MKZ, Hyundai Sonata, Mazda 6, Nissan Altima, Nissan Maxima e o Toyota Camry 2018. O Chevrolet Malibu e Volkswagen Passat ganharam avaliações ruins, enquanto o Volkswagen Jetta foi classificado como aceitável.
Como funciona
O IIHS iniciou os testes “small overlap” em 2012. Este tipo de avaliação mede o impacto da colisão frontal de um veículo com outro ou com um objeto a 64 km/h. Desde então, 13 fabricantes realizaram mudanças estruturais em 97 veículos. De acordo com IIHS, 75% deles tinham o objetivo de garantir uma boa classificação do órgão.
VEJA TAMBÉM: TECNOLOGIAS PARA CARROS QUE NÃO FORAM PARA FRENTE
Air bag de capô
Quando a Volvo mostrou o air bag para pedestres no Volvo V40, com a intenção de proteger atropelados, parecia uma boa intenção. Mas a solução não foi usada nunca mais em carro nenhum, o que denota pouca atuação prática
Telefone no console
No início, colocar um telefone no console do carro para ligações via satélite pareceu uma ótima ideia. Ele vinha em carros de luxo e era vendido caro no mercado paralelo. Mas aí, logo em seguida, veio o celular...
Disqueteira de som
Ter uma disqueteira no carro era símbolo de sucesso. Assim como o telefone, foi substituído rapidamente por outra tecnologia, o MP3, antes de se popularizar
Componentes 'verdes' nos carros
Todo evento era a mesma coisa: carro com para-choque de fibra de coco, peças feitas de bagaço de cana... Coisas assim nunca mais foram vistas, nem nos eventos de lançamento, e nem nos carros da vida real
Motor rotativo
Com um rotor no lugar do pistão, o motor rotativo parecia uma revolução e tinha um som lindo. Isso quando estava funcionando. Sempre quebrou muito e por isso não foi usado em larga escala
Air bag entre os bancos dianteiros
Foi mostrado pela Chevrolet após um estudo sugerir que, dependendo da pancada, os ocupantes da frente do carro batiam com a cabeça um no outro. Logo depois se comprovou que não
Espaço refrigerado
Instalar um espaço refrigerado no carro, no console ou debaixo dos bancos, começou nos carros de luxo e por lá mesmo ficou, e mesmo assim em não todos eles. Parecia bom, mas o aumento do consumo de combustível e o desempenho insatisfatório as aposentaram