15/08/2011 - 4 minutos de leitura.

Indústria reduz ritmo de produção

A recente turbulência na economia mundial pegou a indústria de veículos do País com os pátios cheios. Há estoques suficientes para mais um mês de vendas, o que está fazendo com que algumas montadoras comecem a reduzir o ritmo de produção, inclusive…

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FOTO: NILTON FUKIDA/AE
TEXTO: CLEIDE SILVA

O mercado interno forte, que ajudou o Brasil a superar a crise de 2008, pode não ter o mesmo peso desta vez. A turbulência que se abateu sobre a economia mundial nos últimos dias pega a indústria automobilística brasileira com pátios lotados de carros – o suficiente para mais de um mês de vendas. Algumas empresas estão reduzindo o ritmo de produção com férias coletivas.

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As exportações, que já vinham cambaleantes por causa da valorização do real, serão ainda mais penalizadas e as importações – a mais recente preocupação do setor – devem se intensificar. O pacote de ajuda à indústria, com medidas para melhorar a competitividade nacional, sequer está pronto, mas seus efeitos podem ser anulados pelo agravamento da crise atual.

“O Brasil é visto como um mercado comprador e todo mundo vai querer desovar seus produtos aqui”, afirma o presidente do Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças), Paulo Butori. Ele ressalta que o produto brasileiro está, em média, 30% a 35% mais caro que os principais concorrentes. A demanda interna também pode sofrer abalos, até mesmo por causa da esperada queda dos preços das commodities, e provocar um efeito dominó na economia brasileira e levar à queda do consumo em geral.

Executivos de montadoras e consultores veem o cenário com preocupação, mas estão menos pessimistas que Butori. “Diferentemente de 2008, quando o crédito secou, desta vez me parece mais uma crise política do que econômica”, diz o presidente da General Motors na América do Sul, Jaime Ardila. A seu ver, nenhuma empresa cogita mudar planos de investimentos. Ele também teme o aumento na importação de veículos, que pode impactar na produção local. “Todos vão querer exportar seu excedentes para os mercados em crescimento, como o Brasil.” Hoje, 22% dos modelos vendidos no Brasil vêm de fora. “Não ficarei surpreso se essa participação chegar a 25%, ou seja: se um em cada quatro carros vendidos for importado”, diz.


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