Depois das comemorações de fim de ano, é preciso começar a planejar o pagamento das contas que chegam em janeiro. E o IPVA é uma das mais importantes, já que o imposto é obrigatório a todos os proprietários de veículos. Para não ser pego de surpresa, é possível fazer um cálculo simples e chegar a uma estimativa do valor que deverá ser pago no início do próximo ano. 

Apesar de cada Estado ter uma alíquota diferente (confira na tabela abaixo), a conta a ser feita é a mesma. Primeiro, o contribuinte deve consultar o valor venal do veículo na Tabela Fipe de setembro de 2024 – referência padrão em todos os Estados. No site da fundação, basta selecionar a marca, o modelo, a versão e o ano de fabricação do veículo. Com esse número em mãos, multiplique-o pela alíquota. 

No caso de São Paulo, por exemplo, é preciso multiplicar o valor venal por 4%. Assim, se seu carro vale R$ 100 mil, o imposto deverá ser de R$ 4 mil. Atualmente, existem sites que fazem essa conta de forma automática e gratuita, como Gringo, Zul Digital e Zapay. Entretanto, cada Estado tem regras próprias, com valores, tipos de parcelamento e calendários diferenciados. Portanto, é necessário ficar de olho no site da Secretaria de Fazenda local.

Além disso, é preciso ainda se informar sobre as regras para veículos mais antigos ou eletrificados. Em São Paulo, automóveis com 20 anos ou mais de fabricação estão isentos do IPVA 2024 – a idade do carro também varia por Estado. Já no Distrito Federal, a isenção vale para modelos híbridos e elétricos, mas outros Estados também oferecem alíquotas reduzidas para os eletrificados. Por fim, vale lembrar que, além da alíquota, os descontos para pagamento à vista também diferem dependendo do local onde o contribuinte mora.

Veja as alíquotas do IPVA para automóveis de passeio por Estado

• Acre (AC): 2%
• Alagoas (AL): 3%
• Amapá (AP): 3%
• Amazonas (AM): 3%
• Bahia (BA): 2,5%
• Ceará (CE): 3%
• Distrito Federal (DF): 3,5%
• Espírito Santo (ES): 2%
• Goiás (GO): 3,75%
• Maranhão (MA): 2,5%
• Mato Grosso (MT): 3%
• Mato Grosso do Sul (MS): 3%
• Minas Gerais (MG): 4%
• Pará (PA): 2,5%
• Paraíba (PB): 2,5%
• Paraná (PR): 3,5%
• Pernambuco (PE): 3%
• Piauí (PI): 2,5%
• Rio de Janeiro (RJ): 4%
• Rio Grande do Norte (RN): 3%
• Rio Grande do Sul (RS): 3%
• Rondônia (RO): 3%
• Roraima (RR): 3%
• Santa Catarina (SC): 2%
• São Paulo (SP): 4%
• Sergipe (SE): 2,5%
• Tocantins (TO): 2%

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