“Estávamos muito amarrados pela Ford”, afirmou Sérgio Habbib, presidente da SHC, durante a coletiva de imprensa da Jaguar. “Com a compra pela Tata Motors, vamos crescer muito e investir em motores menores que 2.0, com injeção direta de combustível e um ou dois turbos para manter o desempenho dos atuais mas emitindo menos poluentes”, completou ele, que pensa nos benefícios das reduções do IPI concedidas a propulsores menores.
“O mercado de sedãs grandes é muito pequeno aqui, por isso a meta é vender 150 carros este ano e, no próximo, crescer e chegar às 250 unidades”, projetou ele, que anunciou ampliação da rede de concessionária de três para 11 revendas. A previsão de vendas da novidade apresentada pela marca, o sedã de luxo XJ, é de sete unidades até o fim deste ano e 12 no próximo.
Com carroceria em alumínio, o maior carro da marca tem 5,12 metros e é equipado com motor 5.0 V8 a gasolina de 510 cv e tabela de R$ 580 mil. Segundo a fábrica, o XJ vai de 0 a 100 km/h em 4,9 segundos e tem velocidade máxima limitada eletronicamente a 250 km/h. Seus principais concorrentes são BMW séries 5 e 7, Audi A6 e A8 e Mercedes-Benz Classes E e S.
Segundo a marca, há planos de lançar carros menores em dois ou três anos.