A reestruturação da Jaguar Land Rover (JLR), parte da estratégia global “Reimagine” e prevista para ser concluída em 2025, atingiu um de seus pontos mais controversos. Com a intenção de tornar a marca Jaguar ainda mais exclusiva e totalmente elétrica, a marca parou de vender modelos novos a combustão em sua terra natal, por exemplo. Além disso, ficará mais de um ano sem vender novos carros.
Agora, não é mais possível comprar modelos como E-Pace, o XE, o XF e o F-Type, já descontinuados, e tampouco o F-Pace, último entre os modelos oferecidos. Em uma nota enviada à publicação britânica Autocar, a JLR disse o seguinte: “A partir de novembro de 2024, as vendas de novos Jaguar chegarão ao fim. Agora encerramos a alocação de nossa geração atual de veículos Jaguar.” Exatamente o que aconteceu.
Contudo, ainda não é o fim definitivo de alguns modelos. Alguns SUVs ainda são produzidos para exportação, mas isso também tem vida curta. Para os interessados em um modelo tirado das concessionárias, haverá apenas usados com certificado de garantia dado pela montadora, entretanto.
Jaguar será marca de ‘ultra-luxo’
O planejamento da marca agora é outro. Se antes a Jaguar competia com modelos como Audi e BMW, a estratégia será de subir a marca “mais um degrau”, agora rivalizando marcas como Bentley e Aston Martin, por exemplo. Acredita-se que seu primeiro elétrico dessa nova fase compita com o Porsche Taycan, e um futuro SUV com o Bentley Bentayga.
Seja como for, os modelos contarão com a arquitetura dedicada Jaguar Electrified Architecture. Ela dará vida a um sedã grande, previsto para o fim da década. Enquanto se espera, a marca planeja exibir um grand-tourer conceito nos EUA. Este, com preço inicial de mais de 100 mil libras (cerca de R$ 760 mil). A intenção com a nova Jaguar “de alto-luxo” são margens de lucro maiores, por exemplo.
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