A Fiat-Chrysler (FCA), grupo do qual faz parte a Jeep, apresentou nesta semana uma queixa contra a Mahindra. A informação é da agência Automotive News.
De acordo com a agência, a FCA pleiteia a paralisação das vendas no novo Mahindra Roxor. Isso porque o modelo teria visual muito parecido com carros da Jeep.
O carro, de fato, é semelhante ao Jeep Willys original, dos anos 40. De fato, anos atrás, Mahindra (marca indiana sediada em Mumbai, licenciou o design do Willys, que ficou conhecido como jipe original. Não se sabe como está agora essa licença.
Ainda conforme o Automotive News, a grande preocupação da FCA é o Roxor tirar vendas do Wrangler em mercados de grandes volumes.
Nos EUA, no entanto, isso não irá ocorrer. O Rexor, modelo a diesel, não está homologado para rodar nas ruas norte-americanas. Ele não cumpre as regulamentações de segurança e emissões do país da América do Norte.
O Roxor é fabricado na Índia e tem peças enviadas aos EUA para montagem final.
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12º RAM 2500
48 UNIDADES
11º NISSAN FRONTIER
444 UNIDADES
10º MITSUBISHI L200 TRITON
997 UNIDADES
9º RENAULT OROCH
1.186 UNIDADES
8º CHEVROLET MONTANA
1.419 UNIDADES
7º VOLKSWAGEN AMAROK
1.629 UNIDADES
6º FORD RANGER
1.895 UNIDADES
5º CHEVROLET S10
2.630 UNIDADES
4º TOYOTA HILUX
3.080 UNIDADES
3º VOLKSWAGEN SAVEIRO
3.635 UNIDADES
2º FIAT STRADA
5.765 UNIDADES
1º FIAT TORO
6.226 UNIDADES
Fábrica da Mahindra
A montadora indiana anunciou recentemente a construção de uma fábrica na região metropolitana de Detroit, nos Estados Unidos. O investimento é de US$ 600 milhões, que equivalem a cerca de R$ 2,22 milhões.
A planta fica a pouco quilômetros da fábrica da FCA em Alburn Hills. Outro plano da Mahindra é vender modelos elétricos nos Estados Unidos. A montadora foi flagrando testando esse tipo de veículo em território norte-americano.
A montadora indiana está expandindo sua participação pelo mundo. No Brasil, porém, a experiência não deu certo.
A marca estreou por aqui em 2008, produzindo veículos em planta na zona franca de Manaus. Havia uma picape e um utilitário-esportivo.
A experiência, no entanto, terminou em 2015, com a piora da situação da economia brasileira. No melhor momento da marca no Brasil, as vendas atingiram cerca de 250 unidades por mês, de acordo com informações do G1.