O jipinho TAC Stark está de volta. A empresa brasileira mostrou a linha 2018 do off-road com uma nova versão, batizada de Black Cover. Há ainda melhorias estruturais no chassi do modelo, que pode ser encomendado por R$ 115 mil. Com todos os acessórios que a marca pretende colocar à disposição, ele pode chegar a R$ 130 mil.
Segundo a empresa, o TAC Stark recebeu reforço no chassi de estrutura tubular, que foi redimensionado. Ele é divido em quatro subchassis de aço-carbono sobre longarinas. Isso, de acordo com a fabricante, permite substituir apenas uma das áreas em caso de dano estrutural.
O motor do TAC Stark foi mantido. É o quatro-cilindros 2.3 turbodiesel de 127 cv a 3.600 rpm e 30,6 mkgf a 1.800 rpm. O câmbio é o manual de cinco marchas e a tração, 4×4 com reduzida. A suspensão é independente nas quatro rodas com amortecedores duplos em cada ponta do eixo.
O nome da nova versão, Black Cover (ou cobertura preta, em tradução literal), é relacionado aos detalhes em preto. Teto, moldura do para-brisa, para-lamas e coluna B têm essa cor. Para a carroceria há sete opções de cores: amarela, azul, branca, laranja, verde, vermelha e preta, na qual os detalhes tem um tom fosco.
De série, há freios a disco nas quatro rodas, tanque de combustível de 70 litros, direção hidráulica, vidros e travas elétricas, faróis de neblina, retrovisores com ajuste elétrico e repetidor de seta integrado e volante com ajuste de altura.
Não há nem air bags nem freios ABS.
A TAC não deixou claro se a versão Black Cover, por enquanto, será a única da linha.
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OS CARROS MAIS ECONÔMICOS DE 2018
Aqui vai o ranking dos dez carros mais econômicos de 2018, com dados do Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular do Inmetro. A décima posição ficou com o Fiat Uno Drive, com motor 1.0 de três cilindros. Ele tem consumo energético de 1,52 MJ/km. Se abastecido com etanol, ele faz em média 9,1 km/l na cidade e 10,6 km/l na estrada. Com gasolina, as médias são de 13,2 km/l e 15,2 km/l, respectivamente.
9º - FORD KA+ 1.0 (1,51 MJ/km)
Etanol: 9,3 km/l (consumo urbano) e 10,7 km/l (rodoviário). Gasolina: 13,2 km/l (urbano) e 15,3 km/l (rodoviário).
8º - Renault Logan 1.0 (1,50 MJ/km)
Etanol: 9,4 km/l (consumo urbano) e 10,2 km/l (rodoviário). Gasolina: 14 km/l (urbano) e 14,9 km/l (rodoviário).
7º - Ford Ka 1.0 (1,49 MJ/km)
Etanol: 9,2 km/l (consumo urbano) e 10,8 km/l (rodoviário). Gasolina: 13,5 km/l (urbano) e 15,7 km/l (rodoviário).
6º - Fiat Argo Drive 1.0 (1,45 MJ/km)
Etanol: 9,9 km/l (consumo urbano) e 10,7 km/l (rodoviário). Gasolina: 14,2 km/l (urbano) e 15,1 km/l (rodoviário).
5º - Fiat Mobi Drive 1.0 GSR (1,43 MJ/km)
Etanol: 9,8 km/l (consumo urbano) e 11,1 km/l (rodoviário). Gasolina: 14 km/l (urbano) e 15,9 km/l (rodoviário).
4º - Citroën C3 PureTech 1.2 (1,42 MJ/km)
Etanol: 10,2 km/l (consumo urbano) e 10,8 km/l (rodoviário). Gasolina: 14,3 km/l (urbano) e 16,3 km/l (rodoviário).
3º - Volkswagen Up TSI (1,41 MJ/km)
Etanol: 10 km/l (consumo urbano) e 11,5 km/l (rodoviário). Gasolina: 14,3 km/l (urbano) e 16,3 km/l (rodoviário).
2º - Renault Kwid (1,39 MJ/km)
Etanol: 10,3 km/l (consumo urbano) e 10,8 km/l (rodoviário). Gasolina: 14,9 km/l (urbano) e 15,6 km/l (rodoviário).
1º - Peugeot 208 PureTech 1.2 (1,39 MJ/km)
Etanol: 10,4 km/l (consumo urbano) e 11 km/l (rodoviário). Gasolina: 14,8 km/l (urbano) e 15,8 km/l (rodoviário).
TAC Stark no mercado
Para os próximos quatro anos, a marca pretende investir R$ 150 milhões em melhorias no produto, novas versões e ampliação. Hoje, a fábrica em Sobral (CE) tem capacidade instalada de 1.000 carros, mas precisa chegar a no mínimo 400 produzidos por ano para garantir o lucro.
Versões com câmbio automático ou motor flexível, como o primeiro protótipo apresentado em 2006, não estão descartadas. Porém, a companhia informa que pode ocorrer em um segundo momento (sem precisar a data).
A TAC pretende ter distribuidoras regionais nas cinco regiões do País. A primeira a começar a operar será a da região Sudeste, com unidades em São Paulo e Belo Horizonte. A ideia é que, além de concessionárias, batizadas de Stark Points, os locais sejam ponto de encontro para os proprietários do Stark.
Além disso, a companhia pretende oferecer, afora a assistência técnica convencional, uma personalizada. A ideia é que qualquer modificação seja acompanhada pela autorizada, para evitar danos e perda de garantias.