A Kia Brasil anunciou ontem (22) que participará do Salão do Automóvel de São Paulo 2025, após ter sido atendida nos quesitos de isonomia quanto ao valor da área-padrão do estande de 500 m². Este, sem distinção entre empresas com e sem fábricas no Brasil, e sem limitação do número de produtos a serem expostos. O evento ocorrerá entre os dias 22 e 30 de novembro, no Distrito Anhembi.
Durante a coletiva de imprensa da Abeifa, anteontem (21), ao responder a uma indagação, o presidente da Kia Brasil, José Luiz Gandini, havia se manifestado contrário à participação no Salão caso a destinação da área-padrão fosse inferior às empresas sem produção no País. Isso se os valores do metro quadrado de exposição fosse superior aos das empresas com produção e se o número de carros a serem expostos fosse limitado a quatro produtos.
Ainda ontem, porém, a RX Global – organizadora do Salão do Automóvel – reconsiderou os pleitos, motivo pelo qual a Kia Brasil também reviu sua posição.
“Desde 1992, a Kia marca presença no Salão do Automóvel por entender que o evento movimenta o setor automobilístico brasileiro de maneira relevante. Trata-se de um palco de alta visibilidade, em que o público procura por novas tecnologias e faz comparações entre todos os produtos, nacionais ou importados. Entendo até que os produtos de empresas sem fábricas no País chamam parcela significativa do público visitante. Por isso, o tratamento entre fabricantes com ou sem fábricas no Brasil precisa ser isonômico”, argumenta José Luiz Gandini, presidente da Kia Brasil.
Portfólio da Kia tem novidades que podem aparecer no Salão
Assim, a 31ª edição do Salão do Automóvel de São Paulo, agora em novo endereço, pode trazer novidades da marca para exibição no Brasil. A Kia pode apresentar novidades globais como os sedãs K3 e K4, seus elétricos EV5 e EV9, além de outros modelos já disponíveis no Brasil, por exemplo. Outro nome esperado é a picape média Tasman, por exemplo, com fabricação prevista no Uruguai.
Entretanto, a produção uruguaia da picape tem lá seu motivo. O Tasman utiliza o mesmo chassis do Kia Bongo, já produzido pela Nordex. A fabricação por lá atenderá o mercado da América do Sul, e também o Brasil, possivelmente o maior mercado da Kia para esse modelo na região, por exemplo. Contudo, a picape contará com a produção, inicialmente, na fábrica de Hwaseong, na Coreia do Sul.
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