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A Kia aproveitou o Salão do Automóvel de São Paulo, que abre ao público dia 10 de novembro e vai até o dia 20, para confirmar a vinda da família de compactos Rio, nas versões hatch e sedã, ainda no primeiro trimestre de 2017. O modelo, que tem dimensões para concorrer com a família do Ford Fiesta, virá importado da nova fábrica no México equipado com motor 1.6 flexível de 128 cv.
Em termos de dimensões, o aumento foi mínimo: 1 cm na distância entre-eixos (para 2,58 metros), 1,5 cm no comprimento e 0,5 cm na largura. A altura foi reduzida em 0,5 cm.
O interior está mais moderno e a ergonomia melhorou. O sistema multimídia foi aperfeiçoado e traz tela de alta resolução sensível ao toque. Por causa dele, a Kia reduziu o número de botões no console e painel, concentrando os comandos na tela.
A outra novidade da marca é a confirmação do utilitário-esportivo (SUV) compacto que também será produzido na planta mexicana. O modelo, que deriva da plataforma do Cerato, terá similaridades com o KX3, SUV abaixo do Sportage criado para a China. Lá ele conta com o motor 1.6 de 125 cv, um 2.0 de 160 cv e o 1.6 turbo de 161 cv em uma versão de topo.
Apesar de utilizar a mesma plataforma, ele deverá receber uma série de alterações na parte visual para atender as necessidades do público desse tipo de veículo por aqui, em relação a sua versão chinesa. O nome também não foi confirmado, mas deve ser uma palavra – como já é com Cerato, Rio, Quoris e afins – e não um código, nomenclatura utilizada apenas para o gigante asiático.
MERCADO.O presidente da Kia, José Luiz Gandini,afirmou que o governo trabalha para implantar uma nova medida que deve beneficiar os importadores. Segundo ele, a cota do ano anterior, nesse caso de 2015, não utilizada por completo por outras marcas será transferida para empresas importadoras, como a Kia, para que elas tenham uma cota maior de veículos trazidos ao Brasil sem os 30 pontos percentuais.
O executivo espera ainda para este ano a aprovação para se beneficiar da medida dos carros que estão no porto aguardando para ser nacionalizados e também os que estão à caminho do Brasil em navios, vindo do México e da Coreia.
Sobre o programa Inovar-Auto, que se encerra em 2017, ainda não está certo a continuação do programa, uma nova fase, ou outro projeto que vá substituir o atual. Gandini afirma que o governo já sinalizou com a não manutenção dos 30 pontos percentuais nos veículos importados, além dos 35% que já são cobrados na importação.