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Lamborghini lançará o hipercarro SCV V12 com mais de 830 cv
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Lamborghini lançará o hipercarro SCV V12 com mais de 830 cv

O hipercarro Lamborghini SCV12, da Squadra Corse, a divisão de competição da marca italiana, está pronto e será lançado no terceiro trimestre

Redação

23 de jun, 2020 · 3 minutos de leitura.

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Lamborghini
Lamborghini SCV V12
Crédito:Lamborghini/Divulgação

Mais um monstro devorador de asfalto está prestes a sair da casa de Sant’Agata Bolognese. A Lamborghini, por meio de sua divisão esportiva Squadra Corse, concluiu seu programa de desenvolvimento do hipercarro SCV12.

O modelo tem estreia mundial prevista para daqui a alguns meses. E tem o mais potente motor V12 aspirado naturalmente da Lamborghini até hoje. São 830 cv graças à sobrealimentação aerodinâmica em alta velocidade.

O SCV12 se beneficia da experiência em automobilismo em provas de Gran Turismo da Lamborghini Squadra Corse. Usa o conhecimento de pista para produzir maior eficiência aerodinâmica e níveis mais baixos de downforce do que vistos em um carro GT3.

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Lamborghini tem vários itens para melhorar a aerodinâmica

O capô dianteiro do SCV12 tem uma entrada de ar dupla e uma nervura central direcionando o fluxo de ar para a concha de entrada de ar localizada no teto. Isso direciona a pressão dinâmica do ar criada pelo movimento do carro para aumentar a pressão estática do ar no coletor de admissão do motor. Criando maior fluxo de ar para o meio do motor e aumentando a potência.

Vários outros aspectos do SCV12 foram desenvolvidos especialmente para ele. Incluindo um novo chassi de fibra de carbono. O chassi leve com tração traseira incorpora uma caixa de câmbio sequencial de seis marchas como elemento estrutural dentro do chassi. Isso reduz e melhora a distribuição do peso.


Quem comprar o SCV12 se tornará membro de um clube exclusivo da marca. E poderá participar de programas avançados de direção em alguns dos circuitos mais prestigiados do mundo, com a assistência técnica dos engenheiros da Squadra Corse e a mentoria de Emanuele Pirro, piloto cinco vezes ganhador das 24 Horas de Le Mans.

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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Sistemas de assistência do carro podem apresentar falhas

Autodiagnóstico geralmente ajuda a solucionar um problema, mas condutor precisa estar atento

22 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Os veículos modernos mais caros estão repletos de facilidades para a vida do motorista e, dependendo do nível, podem até ser considerados semiautônomos. Câmeras, sensores, radares e softwares avançados permitem que eles executem uma série de funções sem a intervenção do condutor.

As tecnologias incluem controlador de velocidade que monitora o carro à frente e mantém a velocidade, assistente para deixar o veículo entre as faixas de rolagem, detectores de pontos cegos e até sistemas que estacionam o automóvel, calculando o tamanho da vaga e movimentando volante, freio e acelerador para uma baliza perfeita.

Tais sistemas são chamados de Adas, sigla em inglês de sistemas avançados de assistência ao motorista. São vários níveis de funcionamento presentes em boa parte dos veículos premium disponíveis no mercado. Esses recursos, no entanto, não estão livres de falhas e podem custar caro para o proprietário se o carro estiver fora da garantia.

“Os defeitos mais comuns dos sistemas de assistência ao motorista estão relacionados ao funcionamento dos sensores e às limitações do sistema ao interpretar o ambiente”, explica André Mendes, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

Recalibragem necessária

O professor explica que o motorista precisa manter sempre os sensores limpos e calibrados. “O software embarcado deve estar atualizado, e a manutenção mecânica e elétrica, ser realizada conforme recomendações do fabricante”, recomenda.

Alguns sistemas conseguem fazer um autodiagnóstico assim que o carro é ligado, ou seja, eventuais avarias são avisadas ao motorista por meio de mensagens no painel. As oficinas especializadas e as concessionárias também podem encontrar falhas ao escanear o veículo. Como esses sistemas são todos interligados, os defeitos serão informados pela central eletrônica.

A recalibragem é necessária sempre que houver a troca de um desses dispositivos, como sensores e radares. Vale também ficar atento ao uso de peças por razões estéticas, como a das rodas originais por outras de aro maior. É prudente levar o carro a uma oficina especializada para fazer a checagem.

Condução atenta

A forma de dirigir também pode piorar o funcionamento dos sensores, causando acidentes. É muito comum, por exemplo, o motorista ligar o piloto automático adaptativo e se distrair ao volante. Caso a frenagem automática não funcione por qualquer motivo, ele precisará agir rapidamente para evitar uma batida ou atropelamento.

Então, é fundamental usar o equipamento com responsabilidade, mantendo sempre os olhos na via, prestando atenção à ação dos outros motoristas. A maioria dos carros possui sensores no volante e desabilita o Adas se “perceber” que o condutor não está segurando a direção.

A desativação ocorre em quase todos os modelos se o assistente de faixa de rolagem precisar agir continuamente, sinal de que o motorista está distraído. Alguns carros, ao “perceber” a ausência do condutor, param no acostamento e acionam o sistema de emergência. “O usuário deve conhecer os limites do sistema e guiar o veículo de forma cautelosa, dentro desses limites”, diz Mendes.