Você está lendo...
Lamborghini Huracán Evo chega ao Brasil por R$ 2,8 milhões
Lançamentos

Lamborghini Huracán Evo chega ao Brasil por R$ 2,8 milhões

Via Itália, importadora oficial da Lamborghini no Brasil, traz o Huracán Evo, que faz de 0 a 100 km/h em apenas 2,9 segundos

Redação

07 de out, 2019 · 2 minutos de leitura.

Publicidade

Huracán
Lamborghini Huracán Evo
Crédito:Lamborghini/Divulgação

A Lamborghini fez uma festa para comemorar seus 10 anos de Brasil. Sua importadora oficial no País, a Via Itália, foi a dona da celebração, que teve como estrela principal o Huracán Evo, vendido por nada menos que R$ 2,8 milhões.

INSCREVA-SE NO CANAL DO JORNAL DO CARRO NO YOUTUBE

O modelo tem motor 5.2 V10 (com válvulas de admissão de titânio) que gera 640 cv. O torque é de 61,2 mkgf com 70% da força a 1.000 rpm. Ele é jogado para as quatro rodas via tração integral e administrado por um câmbio automatizado de dupla embreagem e sete marchas.

Publicidade


Com esse conjunto, ele vai de 0 a 100 km/h em 2,9 segundos, com velocidade máxima acima de 325 km/h. Isso tudo mesmo tendo 1.422 kg.

Huracán Evo é baseado no Performante

O Huracán Evo é baseado no Performante e tem eixo traseiro direcional, vetorização de torque e amortecedores magnéticos, de forma opcional. São três os modos de condução: Strada, Corsa e Sport. Mas falta o Ego, que permite combinar um amortecimento mais suave com a resposta mais forte do motor.


O modelo vendido no Brasil tem esta cor das fotos, a Arancio Xanto, um laranja feito em quatro camadas. Esta é a cor de lançamento do Huracán Evo.

Deixe sua opinião
Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Sistemas de assistência do carro podem apresentar falhas

Autodiagnóstico geralmente ajuda a solucionar um problema, mas condutor precisa estar atento

22 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Os veículos modernos mais caros estão repletos de facilidades para a vida do motorista e, dependendo do nível, podem até ser considerados semiautônomos. Câmeras, sensores, radares e softwares avançados permitem que eles executem uma série de funções sem a intervenção do condutor.

As tecnologias incluem controlador de velocidade que monitora o carro à frente e mantém a velocidade, assistente para deixar o veículo entre as faixas de rolagem, detectores de pontos cegos e até sistemas que estacionam o automóvel, calculando o tamanho da vaga e movimentando volante, freio e acelerador para uma baliza perfeita.

Tais sistemas são chamados de Adas, sigla em inglês de sistemas avançados de assistência ao motorista. São vários níveis de funcionamento presentes em boa parte dos veículos premium disponíveis no mercado. Esses recursos, no entanto, não estão livres de falhas e podem custar caro para o proprietário se o carro estiver fora da garantia.

“Os defeitos mais comuns dos sistemas de assistência ao motorista estão relacionados ao funcionamento dos sensores e às limitações do sistema ao interpretar o ambiente”, explica André Mendes, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

Recalibragem necessária

O professor explica que o motorista precisa manter sempre os sensores limpos e calibrados. “O software embarcado deve estar atualizado, e a manutenção mecânica e elétrica, ser realizada conforme recomendações do fabricante”, recomenda.

Alguns sistemas conseguem fazer um autodiagnóstico assim que o carro é ligado, ou seja, eventuais avarias são avisadas ao motorista por meio de mensagens no painel. As oficinas especializadas e as concessionárias também podem encontrar falhas ao escanear o veículo. Como esses sistemas são todos interligados, os defeitos serão informados pela central eletrônica.

A recalibragem é necessária sempre que houver a troca de um desses dispositivos, como sensores e radares. Vale também ficar atento ao uso de peças por razões estéticas, como a das rodas originais por outras de aro maior. É prudente levar o carro a uma oficina especializada para fazer a checagem.

Condução atenta

A forma de dirigir também pode piorar o funcionamento dos sensores, causando acidentes. É muito comum, por exemplo, o motorista ligar o piloto automático adaptativo e se distrair ao volante. Caso a frenagem automática não funcione por qualquer motivo, ele precisará agir rapidamente para evitar uma batida ou atropelamento.

Então, é fundamental usar o equipamento com responsabilidade, mantendo sempre os olhos na via, prestando atenção à ação dos outros motoristas. A maioria dos carros possui sensores no volante e desabilita o Adas se “perceber” que o condutor não está segurando a direção.

A desativação ocorre em quase todos os modelos se o assistente de faixa de rolagem precisar agir continuamente, sinal de que o motorista está distraído. Alguns carros, ao “perceber” a ausência do condutor, param no acostamento e acionam o sistema de emergência. “O usuário deve conhecer os limites do sistema e guiar o veículo de forma cautelosa, dentro desses limites”, diz Mendes.