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Land Rover cancela Range Rover SV Coupé
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Land Rover cancela Range Rover SV Coupé

Versão de duas portas do Range Rover seria modelo mais luxuoso já produzido pela marca; Land Rover faria 999 unidades, canceladas por corte de custos

Redação

31 de jan, 2019 · 5 minutos de leitura.

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land rover
Versão teria rodas de até 23 polegadas, as maiores já usadas pela marca
Crédito:Foto: Land Rover/Divulgação
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A Land Rover desistiu de fabricar o luxuoso Range Rover SV Coupe. O modelo, concebido como uma versão duas portas do Range Rover Vogue remontava ao primeiro modelo da marca. A versão foi desenvolvida pela divisão de operações especiais SVO e teria apenas 999 unidades fabricadas.

A Land Rover desistiu de fabricar o luxuoso Range Rover SV Coupe. O modelo, concebido como uma versão duas portas do Range Rover Vogue remontava ao primeiro modelo da marca. A versão foi desenvolvida pela divisão de operações especiais SVO e teria apenas 999 unidades fabricadas.

Em comunicado, a marca confirmou que não produzirá o modelo e que “focará recursos e investimentos na próxima geração do produtos”. Leia-se, o novo Defender, que finalmente deve chegar às ruas, além de evoluções em modelos já existentes.

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A Land Rover reiterou que o cancelamento não foi por falta de demanda. Sem dizer quantas unidades chegaram a ser vendidas, a marca não chegou a completar nem entregar nenhuma unidade.

O modelo foi apresentado em março e seria o veículo mais luxuoso já produzido pela marca. Baseado no Vogue SVAutobiography, ele teria visual ligeiramente mais esportivo e suntuosas poltronas traseiras com direito a acabamento diferente do restante do carro. Também seria o primeiro Land Rover a usar rodas de até 23 polegadas.

Extravagante demais ou não, a razão mais provável do cancelamento do projeto é o plano da Jaguar Land Rover de economizar 2,5 bilhões de libras (cerca de R$ 12 bilhões) no próximo ano e meio. A marca também já revelou que irá cortar 4.500 postos de trabalho como parte do plano de corte de custos.


Em comunicado, a marca confirmou que não produzirá o modelo e que “focará recursos e investimentos na próxima geração do produtos”. Leia-se, o novo Defender, que finalmente deve chegar às ruas, além de evoluções em modelos já existentes.

A Land Rover reiterou que o cancelamento não foi por falta de demanda. Sem dizer quantas unidades chegaram a ser vendidas, a marca não chegou a completar nem entregar nenhuma unidade.

O modelo foi apresentado em março e seria o veículo mais luxuoso já produzido pela marca. Baseado no Vogue SVAutobiography, ele teria visual ligeiramente mais esportivo e suntuosas poltronas traseiras com direito a acabamento diferente do restante do carro. Também seria o primeiro Land Rover a usar rodas de até 23 polegadas.


Land Rover passa por corte de custos

Extravagante demais ou não, a razão mais provável do cancelamento do projeto é o plano da Jaguar Land Rover de economizar 2,5 bilhões de libras (cerca de R$ 12 bilhões) no próximo ano e meio. A marca também já revelou que irá cortar 4.500 postos de trabalho como parte do plano de corte de custos.

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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Sistemas de assistência do carro podem apresentar falhas

Autodiagnóstico geralmente ajuda a solucionar um problema, mas condutor precisa estar atento

22 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Os veículos modernos mais caros estão repletos de facilidades para a vida do motorista e, dependendo do nível, podem até ser considerados semiautônomos. Câmeras, sensores, radares e softwares avançados permitem que eles executem uma série de funções sem a intervenção do condutor.

As tecnologias incluem controlador de velocidade que monitora o carro à frente e mantém a velocidade, assistente para deixar o veículo entre as faixas de rolagem, detectores de pontos cegos e até sistemas que estacionam o automóvel, calculando o tamanho da vaga e movimentando volante, freio e acelerador para uma baliza perfeita.

Tais sistemas são chamados de Adas, sigla em inglês de sistemas avançados de assistência ao motorista. São vários níveis de funcionamento presentes em boa parte dos veículos premium disponíveis no mercado. Esses recursos, no entanto, não estão livres de falhas e podem custar caro para o proprietário se o carro estiver fora da garantia.

“Os defeitos mais comuns dos sistemas de assistência ao motorista estão relacionados ao funcionamento dos sensores e às limitações do sistema ao interpretar o ambiente”, explica André Mendes, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

Recalibragem necessária

O professor explica que o motorista precisa manter sempre os sensores limpos e calibrados. “O software embarcado deve estar atualizado, e a manutenção mecânica e elétrica, ser realizada conforme recomendações do fabricante”, recomenda.

Alguns sistemas conseguem fazer um autodiagnóstico assim que o carro é ligado, ou seja, eventuais avarias são avisadas ao motorista por meio de mensagens no painel. As oficinas especializadas e as concessionárias também podem encontrar falhas ao escanear o veículo. Como esses sistemas são todos interligados, os defeitos serão informados pela central eletrônica.

A recalibragem é necessária sempre que houver a troca de um desses dispositivos, como sensores e radares. Vale também ficar atento ao uso de peças por razões estéticas, como a das rodas originais por outras de aro maior. É prudente levar o carro a uma oficina especializada para fazer a checagem.

Condução atenta

A forma de dirigir também pode piorar o funcionamento dos sensores, causando acidentes. É muito comum, por exemplo, o motorista ligar o piloto automático adaptativo e se distrair ao volante. Caso a frenagem automática não funcione por qualquer motivo, ele precisará agir rapidamente para evitar uma batida ou atropelamento.

Então, é fundamental usar o equipamento com responsabilidade, mantendo sempre os olhos na via, prestando atenção à ação dos outros motoristas. A maioria dos carros possui sensores no volante e desabilita o Adas se “perceber” que o condutor não está segurando a direção.

A desativação ocorre em quase todos os modelos se o assistente de faixa de rolagem precisar agir continuamente, sinal de que o motorista está distraído. Alguns carros, ao “perceber” a ausência do condutor, param no acostamento e acionam o sistema de emergência. “O usuário deve conhecer os limites do sistema e guiar o veículo de forma cautelosa, dentro desses limites”, diz Mendes.