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Land Rover Discovery Sport e Evoque ganham motor flexível
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Land Rover Discovery Sport e Evoque ganham motor flexível

Motor 2.0 Ingenium agora pode rodar com etanol; preços partem de R$ 214.900 para o Discovery e R$ 212.900 para o Evoque

Redação

29 de nov, 2018 · 4 minutos de leitura.

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land rover
Discovery Sport continua com gasolina e flexível apenas por encomenda. CRÉDITO: LAND ROVER/DIVULGAÇÃO
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A Land Rover entrou para a turma do carro flexível. A empresa anunciou a chegada de uma versão do motor 2.0 Ingenium que pode rodar com etanol e/ou gasolina. Esse propulsor agora é oferecido para os modelos Discovery Sport e Range Rover Evoque. Eles são os únicos produzidos em Itatiaia, Rio de Janeiro.

Os dados de potência e torque não mudaram: 240 cv e 34,6 mkgf. A transmissão automática de nove marchas também foi mantida, assim como o sistema de tração inteligente, o Terrain Response.

De acordo com a Land Rover, o Discovery Sport acelera de 0 a 100 km/h em 7,6 segundos e atinge a velocidade máxima de 200 km/h, enquanto o Evoque cumpre os mesmos objetivos em 7,3 segundos e chega a 217 km/h. O Discovery Sport flex está disponível nas versões SE e HSE. Já o Evoque flex é oferecido nas SE e HSE Dynamic.

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O Discovery Sport flexível é oferecido apenas por encomenda, como já ocorre com a versão gasolina, já que as opções a diesel são as mais vendidas. No caso do Evoque, gasolina e flexível são as principais opções à venda – o a diesel continua por encomenda.


Motor Ingenium

O propulsor Ingenium chegou há pouco tempo aos dois veículos no Brasil. Esse motor foi adotado em fevereiro nas versões a gasolina e a diesel, ambos turbo. Na época, quando substituiu o antigo 2.0 turbo a gasolina ainda oriundo da Ford, a Jaguar Land Rover (JLR) prometeu que ele seria mais eficiente, apesar de oferecer a mesma potência.

Preços dos flexíveis

Os dois SUVs estão sendo lançados com preços promocionais até o dia 31 de dezembro de 2018, ou enquanto durarem os estoques. O Discovery Sport SE flex sai por R$ 214.900 (preço normal de R$ 230.200). A versão HSE custa R$ 240.900 (R$ 254.500 é o preço normal).


O Land Rover Range Rover Evoque SE está sendo oferecido até o final do ano até R$ 212.900 (R$ 234.500 na tabela convencional). A versão HSE Dynamic sai a R$ 247.900 (R$ 271.200 é o preço normal).

Confira a tabela com os preços das outras versões:

DISCOVERY SPORT 19MY¹


MOTOR                                                                                                   CV                PÚBLICO

SE                                                                    2.0 Si4       Gasolina     240               235.900

HSE                                                                 2.0 Si4       Gasolina     240               260.800


HSE LUXURY                                                 2.0 Si4       Gasolina     240               302.100

SE                                                                   2.0 TD4       Diesel        180               258.800

HSE                                                                 2.0 TD4      Diesel        180               287.400


HSE                                                                2.0 SD4       Diesel        240               304.400

 

RANGE ROVER EVOQUE 18MY¹


MOTOR                                                                                                  CV                   PÚBLICO

SE                                                                     2.0 Si4        Gasolina     240               234.200

HSE Dynamic                                                 2.0 Si4        Gasolina     240                259.800


HSE Dynamic Conversível                            2.0 Si4        Gasolina     240               300.400

Autobiography                                               2.0 Si4        Gasolina     290               305.800

SE                                                                     2.0 TD4        Diesel        180               255.700


HSE Dynamic                                                 2.0 SD4        Diesel        240               293.700

 

 


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Sistemas de assistência do carro podem apresentar falhas

Autodiagnóstico geralmente ajuda a solucionar um problema, mas condutor precisa estar atento

22 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Os veículos modernos mais caros estão repletos de facilidades para a vida do motorista e, dependendo do nível, podem até ser considerados semiautônomos. Câmeras, sensores, radares e softwares avançados permitem que eles executem uma série de funções sem a intervenção do condutor.

As tecnologias incluem controlador de velocidade que monitora o carro à frente e mantém a velocidade, assistente para deixar o veículo entre as faixas de rolagem, detectores de pontos cegos e até sistemas que estacionam o automóvel, calculando o tamanho da vaga e movimentando volante, freio e acelerador para uma baliza perfeita.

Tais sistemas são chamados de Adas, sigla em inglês de sistemas avançados de assistência ao motorista. São vários níveis de funcionamento presentes em boa parte dos veículos premium disponíveis no mercado. Esses recursos, no entanto, não estão livres de falhas e podem custar caro para o proprietário se o carro estiver fora da garantia.

“Os defeitos mais comuns dos sistemas de assistência ao motorista estão relacionados ao funcionamento dos sensores e às limitações do sistema ao interpretar o ambiente”, explica André Mendes, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

Recalibragem necessária

O professor explica que o motorista precisa manter sempre os sensores limpos e calibrados. “O software embarcado deve estar atualizado, e a manutenção mecânica e elétrica, ser realizada conforme recomendações do fabricante”, recomenda.

Alguns sistemas conseguem fazer um autodiagnóstico assim que o carro é ligado, ou seja, eventuais avarias são avisadas ao motorista por meio de mensagens no painel. As oficinas especializadas e as concessionárias também podem encontrar falhas ao escanear o veículo. Como esses sistemas são todos interligados, os defeitos serão informados pela central eletrônica.

A recalibragem é necessária sempre que houver a troca de um desses dispositivos, como sensores e radares. Vale também ficar atento ao uso de peças por razões estéticas, como a das rodas originais por outras de aro maior. É prudente levar o carro a uma oficina especializada para fazer a checagem.

Condução atenta

A forma de dirigir também pode piorar o funcionamento dos sensores, causando acidentes. É muito comum, por exemplo, o motorista ligar o piloto automático adaptativo e se distrair ao volante. Caso a frenagem automática não funcione por qualquer motivo, ele precisará agir rapidamente para evitar uma batida ou atropelamento.

Então, é fundamental usar o equipamento com responsabilidade, mantendo sempre os olhos na via, prestando atenção à ação dos outros motoristas. A maioria dos carros possui sensores no volante e desabilita o Adas se “perceber” que o condutor não está segurando a direção.

A desativação ocorre em quase todos os modelos se o assistente de faixa de rolagem precisar agir continuamente, sinal de que o motorista está distraído. Alguns carros, ao “perceber” a ausência do condutor, param no acostamento e acionam o sistema de emergência. “O usuário deve conhecer os limites do sistema e guiar o veículo de forma cautelosa, dentro desses limites”, diz Mendes.