A Land Rover marcou a produção do último Defender na fábrica de Solihull, no Reino Unido, onde o modelo foi fabricado por 68 anos sem interrupções e praticamente também sem alterações ao conceito de um dos mais adorados carros fora-de-estrada no mundo.
O último exemplar do jipe foi uma unidade de carroceria curte, o Defender 90 com capota. No final de 2015 saiu da linha de produção a unidade número 2 milhões, que foi leiloado e arrematado por 400 mil libras, cerca de R$ 2,2 milhões.
Ele entrou em produção em 1948 como Série I, após a primeira guerra. Criado com carroceria de alumínio, pela falta de aço no pós-guerra, acabou recebendo a fama de indestrutível. Ele ficou dez anos sem alterações, até a chegada do Série II, que trouxe um novo motor diesel – mantido no veículo até os anos 80. Em 1970 chegava às ruas a terceira geração, o Série III.
Só em 1990 ele foi rebatizado como Defender, mas já não era mais o carro chefe da marca, que já havia criado a divisão de luxo Range Rover e tinha outros Land Rover, mais modernos, como o Freelander e o Defender.
Nova geração. Se o modelo mais rústico está sendo descontinuado, o nome se manterá vivo. O modelo já tem a confirmação de uma nova geração, inspirado no conceito DC100, que chega às ruas em 2017 com mais tecnologia e trazendo itens de segurança que não oferecia até então, como os air bags.