Há muitas corridas de carros espalhadas pelo mundo, mas poucas são como as 24H de Le Mans, na França. Com longa duração e incrustada no meio da cidade de mesmo nome, na região de Sarthe, a prova reúne tudo que há de melhor em tecnologia automotiva. Sabe aquele papo de que categorias topo do automobilismo são laboratórios para as ruas? Em Le Mans isso é a mais pura verdade, prova disso é que os modelos mais rápidos da pista são chamados de protótipos, criados somente para 24H, e são híbridos, tecnologia apontada por especialistas como o futuro da mobilidade mundial.
Mas além da corrida, que até o momento desta publicação (com cinco horas de prova) estava sendo liderada pela Toyota, seguida de Audi e Porsche, há para convidados e pagantes de ingresso que passam o dia, noite e madrugada vendo a corrida variadas opções de entretenimento.
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Para quem tem o bolso menos sensível, lojas e mais lojas de artigos com temas automobilísticos tentam te fisgar a cada esquina. Também são variadas as barraquinhas de comida francesa, ou seja, pão, presunto e queijos, muitos queijos deliciosos. Passeios de helicóptero, pelos boxes, corridas de kart e um mini parque de diversões fecham a parte chique – e com ingressos caros – de Le Mans. Há também na área do circuito um museu com carros que venceram a prova em suas 82 edições realizadas, contando com a deste ano.
Mas, mesmo com todas essas opções, ninguém desgruda os olhos da pista, vista por telões espalhados em pontos-chave. O objetivo é sempre a velocidade dos carros, a projeção da vontade de estar pilotando os carros. Quer um fato que comprava isso? Lá vai: durante a exibição no telão, antes corrida, do filme Rush, que conta a rivalidade de Niki Lauda e James Hunt na F-1, pessoas choraram na cena em que o piloto se acidenta em Nurbrurgring. Assim é Le Mans, um templo de devoção à adrenalina das pistas.