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Lexus tem híbridos e elétricos no Salão
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Lexus tem híbridos e elétricos no Salão

Confira os destaques da marca de luxo da Toyota na mostra automotiva de São Paulo

09 de nov, 2016 · 3 minutos de leitura.

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 Lexus tem híbridos e elétricos no Salão
Lexus LC 500h

Pode um skate ser atração no Salão do Automóvel? A resposta é sim, se o skate for capaz de flutuar. É isso o que faz o Hoverboard, protótipo da Lexus que consegue levitar, graças a uma combinação de nitrogênio líquido e ímãs.

O Hoverboard é uma das três principais atrações da divisão de luxo da Toyota. Além dele, a Lexus está mostrando o LC 500h (cupê esportivo híbrido de luxo) e o LF-LC.

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O LC 500h é a versão híbrida do belo cupê LC, que foi apresentado no Salão de Genebra (Suíça), em março. Tem motor 3.5 V6 a gasolina e outro elétrico que, juntos, geram 359 cv de potência e 35,5 mkgf de torque. O câmbio automático tem dez marchas. A Lexus informa que o modelo é capaz de ir de 0 a 100 km/h em menos de cinco segundos. Por enquanto, o modelo não será vendido no País, mas a marca confirma que se houver demanda, pode trazer o carro.

O terceiro destaque da marca também é um protótipo, o LF-LC. Trata-se de um conceito elétrico alimentado por hidrogênio, com mais de cinco metros. A tração é distribuída, a partir da traseira (onde fica a célula de combustível), para as quatro rodas.


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Sistemas de assistência do carro podem apresentar falhas

Autodiagnóstico geralmente ajuda a solucionar um problema, mas condutor precisa estar atento

22 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Os veículos modernos mais caros estão repletos de facilidades para a vida do motorista e, dependendo do nível, podem até ser considerados semiautônomos. Câmeras, sensores, radares e softwares avançados permitem que eles executem uma série de funções sem a intervenção do condutor.

As tecnologias incluem controlador de velocidade que monitora o carro à frente e mantém a velocidade, assistente para deixar o veículo entre as faixas de rolagem, detectores de pontos cegos e até sistemas que estacionam o automóvel, calculando o tamanho da vaga e movimentando volante, freio e acelerador para uma baliza perfeita.

Tais sistemas são chamados de Adas, sigla em inglês de sistemas avançados de assistência ao motorista. São vários níveis de funcionamento presentes em boa parte dos veículos premium disponíveis no mercado. Esses recursos, no entanto, não estão livres de falhas e podem custar caro para o proprietário se o carro estiver fora da garantia.

“Os defeitos mais comuns dos sistemas de assistência ao motorista estão relacionados ao funcionamento dos sensores e às limitações do sistema ao interpretar o ambiente”, explica André Mendes, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

Recalibragem necessária

O professor explica que o motorista precisa manter sempre os sensores limpos e calibrados. “O software embarcado deve estar atualizado, e a manutenção mecânica e elétrica, ser realizada conforme recomendações do fabricante”, recomenda.

Alguns sistemas conseguem fazer um autodiagnóstico assim que o carro é ligado, ou seja, eventuais avarias são avisadas ao motorista por meio de mensagens no painel. As oficinas especializadas e as concessionárias também podem encontrar falhas ao escanear o veículo. Como esses sistemas são todos interligados, os defeitos serão informados pela central eletrônica.

A recalibragem é necessária sempre que houver a troca de um desses dispositivos, como sensores e radares. Vale também ficar atento ao uso de peças por razões estéticas, como a das rodas originais por outras de aro maior. É prudente levar o carro a uma oficina especializada para fazer a checagem.

Condução atenta

A forma de dirigir também pode piorar o funcionamento dos sensores, causando acidentes. É muito comum, por exemplo, o motorista ligar o piloto automático adaptativo e se distrair ao volante. Caso a frenagem automática não funcione por qualquer motivo, ele precisará agir rapidamente para evitar uma batida ou atropelamento.

Então, é fundamental usar o equipamento com responsabilidade, mantendo sempre os olhos na via, prestando atenção à ação dos outros motoristas. A maioria dos carros possui sensores no volante e desabilita o Adas se “perceber” que o condutor não está segurando a direção.

A desativação ocorre em quase todos os modelos se o assistente de faixa de rolagem precisar agir continuamente, sinal de que o motorista está distraído. Alguns carros, ao “perceber” a ausência do condutor, param no acostamento e acionam o sistema de emergência. “O usuário deve conhecer os limites do sistema e guiar o veículo de forma cautelosa, dentro desses limites”, diz Mendes.