Dois anos após assumir o controle das operações no Brasil, a Lifan expande sua linha de produtos com o 530, que é feito no Uruguai e chega para disputar compradores no segmento liderado pelo Fiat Siena. O sedã estará nas autorizadas neste mês nas versões básica, a R$ 38.990, e Talent, a R$ 40.990.
Seu motor 1.5 a gasolina gera 103 cv e 13,6 mkgf . A Lifan trabalha em uma versão flexível, mas ainda não há data para o lançamento. A transmissão é manual de cinco marchas. Por enquanto, não há planos para uma versão com caixa automática.
O carro-chefe deverá ser a opção de topo, que tem central multimídia com tela sensível ao toque para projeção de mapas do navegador GPS e imagens da câmera de ré, além dos itens da configuração básica (ar-condicionado, som, direção, vidros, travas e retrovisores elétricos, além de bancos de couro.
Apesar da ampla lista de equipamentos, o acabamento deixa a desejar. Os plásticos de painel e portas são rugosos e aparentam ser de baixa qualidade.
Como anda. Potência e torque são suficientes para dar ao 530 um desempenho aceitável, com arrancadas ágeis e boa desenvoltura em estrada e cidade. O câmbio bem escalonado aproveita a força do motor e mantém rotações e ruído contidos em velocidades de cruzeiro. A 120 km/h, por exemplo, o conta-giros marca pouco mais de 3 mil rpm.
A transmissão tem engates longos, mas relativamente precisos, apesar de a alavanca ser um tanto “boba”. Em velocidade alta, a suspensão segura bem o 530 e dá ao sedã um rodar surpreendentemente sólido, sensação quebrada apenas pela direção pouco precisa, que desencoraja uma tocada mais esportiva. O isolamento acústico é suficiente, mas falta refinamento ao conjunto do sedã.