No Grande Prêmio da Europa (em, Valencia, na Espanha) de Fórmula 1, no próximo fim de semana, a inglesa Lotus vai celebrar a marca história de 500 GPs disputados na categoria. Empresa independente da fabricante inglesa (que fora criada em 1952), a equipe de Fórmula 1 também foi iniciativa do engenheiro Anthony Colin Bruce Chapman e estreou na Fórmula 1 em 1958. Entre seus feitos estão o patrocínio nos carros, o efeito-solo (grudava os monopostos no chão) e a suspensão ativa.
Renascida das cinzas nesta temporada (havia falido em 1994), mantém-se como a mais vitoriosa da Fórmula 1. Os três brasileiros com títulos mundiais tiveram passagens importantes na Lotus: Emerson Fittipaldi venceu seu primeiro campeonato, em 1972, em um Lotus; Nelson Piquet correu pela inglesa em 1988 e 1989; e Ayrton Senna venceu pela primeira vez também em um Lotus, em 1985 (Estoril, Portugal).
Chapman morreu em 1982, aos 54 anos – à época, dizia-se que ele havia fugido para o Brasil. Em 1986, a Lotus foi vendida à GM, que a conduziu até 1993. Depois foi passada à Bugatti, que em 1996 a vendeu aos atuais donos, investidores da Malásia.
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