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Manobrista destrói Ferrari 599 GTB
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Manobrista destrói Ferrari 599 GTB

Acidente ocorreu nas imediações de Roma, na Itália; incauto condutor confundiu os pedais do carro

03 de abr, 2015 · 3 minutos de leitura.

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 Manobrista destrói Ferrari 599 GTB

Ah, a Itália! Terra de Ferrari, Lamborghini, Maserati, marcas lendárias que produzem carros de sonho, ainda que para uma franca minoria. Mas, presume-se, essa restrita camada de privilegiados também deve ter uma rotina que inclui tarefas de todas as pessoas ditas normais, como ir ao médico, comprar um vaso de plantas ou comer num bom restaurante. E quem trabalha como manobrista em um lugar como Roma deve estar pra lá de acostumado a dirigir essas supermáquinas, certo?

Ahnn… nem sempre. Ontem o pobre manobrista Roberto Cinti estava manobrando uma Ferrari 599 GTB quando, na tentativa de pisar no pedal do freio, acabou apertando o acelerador. Como resultado, o superesportivo, que vai de 0 a 100 km/h em meros 3 segundos, voou contra uma loja, que ficou com a fachada completamente destruída. O carro não teve melhor sorte.

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Os donos do carro são um casal holandês que tinha viajado a Roma para prestigiar um encontro de fãs da Ferrari, em Anzio, ao sul da capital. Eles estavam a algumas quadras de distância do local do acidente, no Hotel Exedra, para onde o incauto condutor estava tentando levar o carro.

A identidade do casal não foi revelada e não se sabe como o proprietário reagiu à notícia. Cinti não se feriu com gravidade, mas entrou em estado de choque e teve de ser hospitalizado.

Claro que os invejosos de plantão não deixaram de destilar seu veneno: em questão de minutos, fotos do desastre circulavam no Twitter e Facebook, com um mordaz comentário: “Valet parking – Italian style” (em tradução livre, “serviço de manobrista à italiana”).


O modelo 599 GTB sai por R$ 2,5 milhões no Brasil. O esportivo que carrega um motor V12 6.0 de 620 cv foi substituído na linha de produtos da marca pela F12 Berlinetta, modelo também com um propulsor V12 dianteiro, mas com 6,3 litros de 731 cv que foi lançado em 2013.


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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.