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Leandro Álvares
Útil para desembaçar os vidros e aquecer os ocupantes do veículo em dias de frio, o ar quente utiliza a água de arrefecimento do motor para elevar a temperatura da cabine, seja em modelos com ar-condicionado ou nos de ventilação simples. A manutenção do componente, portanto, requer os mesmos cuidados sugeridos para o sistema de arrefecimento, composto por válvula termostática, sensor de temperatura, mangueiras, ventoinha, reservatório de água e radiador.
“O ar quente tem um pequeno radiador, que fica atrás do painel. Como ele recebe o líquido de arrefecimento, é preciso checar o nível do reservatório no motor toda semana e trocar uma vez por ano a solução de água e aditivo para evitar a queima da peça”, explica Ernesto Miyazaki, proprietário da oficina de climatização automotiva Arcon (3744-3538), na zona sul.
Nas oficinas, a troca do fluido parte de R$ 70. É o caso da Oficina Brasil (3966-5352), na zona norte, e do Auto Elétrico Pégasus (3569-6531), localizada na zona leste. O preço, no entanto, aumenta consideravelmente em caso de pane no radiador de ar quente. “O serviço varia de R$ 200 a R$ 1.200”, afirma Miyazaki. Na Carclima, na zona norte, a troca da peça custa entre R$ 250 e R$ 700. Segundo especialistas, o trabalho é feito em pelo menos um dia e exige a desmontagem do painel.
Instalação
Carros não equipados com ar quente de fábrica podem receber o item a partir de R$ 500 na Arcon. “Dependendo do modelo, o valor pode chegar a R$ 1.400”, diz Miyazaki. Na Carclima, o preço varia de R$ 1.200 a R$ 2.500.
