Luís Felipe Figueiredo
A meta é ousada, assim como o desenho dos carros que participam da Maratona da Eficiência Energética: percorrer mais de 367 quilômetros com um litro de gasolina ou 40 quilômetros com a carga de uma bateria de motocicleta. O evento, que termina neste sábado, 24, é no Kartódromo Ayrton Senna, em Interlagos, zona sul.
Os desafiantes são estudantes de 16 instituições de ensino superior de cinco Estados, que participam da 7ª edição do evento. Há instituições de Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. A maratona começou na última quinta-feira, 22, e as últimas provas ocorrem hoje, a partir das 8h. A premiação será às 13h. A entrada é gratuita.
A maratona deste ano teve a estreia da categoria de motores a etanol, com seis carros participantes. Além dela, há as tradicionais: motores elétricos (15 carros) e a gasolina (14).
As equipes têm sete pessoas por carro. A coordenação é de um professor, mas quem chefia o time é um aluno, chamado de “capitão”. Outros quatro assumem a mecânica e um é escalado para ser o piloto: em geral, uma mulher.
Pelo regulamento, o peso mínimo do condutor é de 50 kg. Se estiver abaixo disso, são usados lastros. A pesagem é feita antes da largada. Cada um tem três tentativas na pista. A melhor marca é considerada.
A premiação para as duas primeiras equipes em cada categoria será um veículo Fiat – na prova de 2009, foram um Punto e um Siena Tetrafuel. O prêmio para o terceiro lugar será um kit de três motores da FPT (Fiat Powertrain Technologies).
