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Marcas de motos têm bikes elétricas
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Marcas de motos têm bikes elétricas

Com jeitão simpático e inofensivo, as bicicletas elétricas pedem licença e abrem caminho como uma solução prática e barata de mobilidade urbana. O filão, promissor, está chamando a atenção de fabricantes de motos, como a Dafra, que lançou três modelos...

22 de ago, 2012 · 5 minutos de leitura.

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 Marcas de motos têm bikes elétricas

THIAGO LASCO

Com jeitão simpático e inofensivo, as bicicletas elétricas vão pedindo licença e abrindo caminho como uma solução prática e barata de mobilidade urbana. Capitais como Rio de Janeiro e São Paulo já as incorporaram às suas paisagens e começam a regulamentar seu uso, dentro e fora das ciclovias. O filão, promissor, está chamando a atenção de fabricantes de motos.

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Mais recente a engrossar o coro, a Dafra lançou ontem uma linha de bikes elétricas com três modelos. A DBX, de entrada, tem tabela de R$ 1.990, a DBL, intermediária, sai a R$ 2.490 e a DB0, de topo, ainda não teve o preço divulgado.

A DBX e a DBL têm ajuste do nível de atuação do motor, permitindo que o usuário dose o esforço ao pedalar. Ambas alcançam 30 km/h, com autonomia de 42 km (DBX) ou 35 km (DBL), conforme dados da fabricante.

Já a DB0 tem painel de LCD e farol de LEDs. Um sensor detecta a força empregada pelo ciclista no pedal e melhora a atuação do motor. Feita de alumínio, ela é dobrável, pesa 27 quilos e tem alça para transporte.


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A Kasinski também criou a Valle, uma marca específica para atender o segmento. São três modelos: 1000, com quadro de aço, por R$ 2.290, 2000, feita de alumínio, a R$ 2.990, e 3000, de estilo mountain bike, com tabela de R$ 3.590.


A carioca Lev oferece os modelos E-Bike (R$ 2.680) e E-Bike S (R$ 2.890). O motor, de 350W, pode acelerá-las a 30 km/h e a autonomia é de 35 km. Em setembro, a marca lançará a E-Bike D, dobrável, e a E-Bike L, de alumínio. Devem custar em torno de R$ 4 mil cada.

MODO DE USAR

As bikes elétricas têm limitações. Com autonomia em torno dos 35 km, elas não podem ser usadas em deslocamentos longos. Nem íngremes, já que o ângulo máximo de subida não passa de 15 graus.


Para recarregar, basta remover a bateria e plugá-la em tomadas convencionais. Isso leva de três a oito horas.
O motor entra em ação com as pedaladas (pode ser desligado) e para quando se acionam os freios ou se atinge a velocidade limite. Para ir mais rápido, o ciclista tem de pedalar.

Os preços dos modelos de topo são próximos ao de motos simples. Mas, além de não poluírem, não é preciso ter CNH.


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