Lembra daquele comercial de uma fabricante de pneus, que dizia que potência não era nada sem controle?
Pois não custa reforçar o belo slogan, porque isso sempre acontece.
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Sabemos que os únicos pontos de contato entre o automóvel e o solo são quatro pedacinhos de borracha, a banda de rodagem dos pneus. E eles precisam ser bons para garantir aderência.
E precisam ser melhores ainda se o motor do carro for muito potente. Não é por outro motivo que, quanto mais rápido e esportivo for o veículo, maiores são os pneus.
Passando da teoria à prática, vejamos o que aconteceu recentemente com o dono de um Mazda RX-7 preparado para provas de arrancada, nos Estados Unidos.
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O motorista, Rob Dahm, havia acabado de participar de uma prova de aceleração de quarto de milha, uma prova de arrancada de 402 metros. Seu carro, modificado para esse tipo de prova, tinha pneus especiais. Fez bonito na pista e estabeleceu um novo recorde para carros de motor rotativo (Wankel).
O que aconteceu, e o próprio motorista faz questão de explicar, é que os pneus especiais para arrancadas têm muita área de contato com o piso, para garantir aderência, e poucos sulcos de drenagem de água. São, portanto, para uso muito específico, em competições em piso seco.
O problema é que depois da bela prova na pista ele decidiu voltar para casa sem trocar os pneus, e a chuva surpreendeu o piloto na estrada.
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Mesmo na reta, o carro derrapa e roda. Só para após bater no guard rail, depois de dar praticamente dois giros completos.
Toda a cena foi filmada na câmera instalada no carro de trás, que servia de apoio ao Mazda.
Felizmente, o piloto não se feriu, e o esportivo não teve avarias muito severas, a não ser farol e para-choque.
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