Depois do F1 e do P1, a McLaren revela seu novo membro da série 1. Descrito pela marca como “a expressão máxima de um verdadeiro supercarro”, o W1 é um esportivo híbrido que combina um V8 e um motor elétrico para entregar nada menos que 1.275 cv e 136,7 mkgf de torque. Assim, se torna o modelo mais potente já produzido pela montadora.
Além disso, graças ao empenho em torná-lo o mais leve possível, o W1 leva outro título importante: a melhor relação peso/potência da categoria, de 899 cv/tonelada. Aliás, seu peso total de 1.399 kg tem um acréscimo mínimo se comparado ao do P1, ao qual sucede, de 1.395 kg. Por conta da meta de não sobrecarregar a balança, a McLaren manteve a tração traseira no esportivo, já que um sistema de tração integral é muito mais pesado.
McLaren W1 tem desempenho impressionante
E como todas essas características se traduzem em números? Com forte inspiração nos carros da Fórmula 1, o McLaren legalizado para as ruas mais rápido em produção acelera de 0 a 100 km/h em 2,7 segundos. Para chegar aos 200 km/h são necessários 5,8 segundos e para atingir a marca de 300 km/h, menos de 12,8 segundos. Assim como o P1, a velocidade máxima é limitada eletronicamente a 350 km/h.
Essa performance de cair o queixo tem origem na combinação entre o motor 4.0 V8 biturbo a combustão que entrega 929 cv e um elétrico de 346 cv. O conjunto é alimentado por uma bateria de 1.384 kWh, mas a autonomia no modo elétrico é risível, de apenas 2,6 km. Ou seja, economia não é a palavra de ordem por aqui. Já o câmbio automático tem oito marchas. O que não é elétrico nesse carro, entretanto, são os sistemas de direção e de freios, que permanecem hidráulicos.
A aerodinâmica também é uma obra de arte. Quando levado às pistas, o carro ativa alguns recursos como o aerofólio que amplia a área do difusor e atua como um freio e sistema de redução de arrasto. A dianteira também fica colada ao chão para aumentar a estabilidade em curvas de alta velocidade, baixando 3,7 cm no modo corrida. Já a traseira fica 1,8 cm mais baixa. São 1.000 kg de downforce no total.
E o preço?
Claro que uma fera dessas tem um valor condizente com toda sua tecnologia. De acordo com a McLaren, o preço inicial é de US$ 2,1 milhões (cerca de R$ 11,5 milhões na conversão direta). Mas lembre-se de que esse tipo de superesportivo tem uma infinidade de opções de personalização, o que significa que a etiqueta tende a subir consideravelmente.
Desse modo, nenhuma das 399 unidades construídas deverão ter as mesmas especificações exatas. Além disso, todas elas já têm dono. Por fim, o W1 recebe garantia de quatro anos com quilometragem ilimitada, além de garantia de mais de 70 mil km para a bateria.
Siga o Jornal do Carro no Instagram!
O Jornal do Carro está no Youtube
Inscreva-se
