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Medo do transporte público impulsiona vendas de usados na volta ao trabalho
Mercado

Medo do transporte público impulsiona vendas de usados na volta ao trabalho

Com o retorno presencial ao trabalho e medo de infecção pelo novo coronavírus vendas de usados e de motos aumentam

Redação

25 de set, 2020 · 4 minutos de leitura.

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sedãs usados financiamento preço
Sedãs médios usados podem ser boa alternativa a compactos zero km
Crédito:DANIEL TEIXEIRA/ESTADÃO

Com o retorno gradual ao trabalho presencial em algumas áreas, especialmente nos grandes centros, surge o medo de infecção pelo novo coronavírus para quem não pode mais estar no home office. E por isso, as pessoas estão procurando outras maneiras de fazer o trajeto que não tenham a aglomeração do metrô, trem ou ônibus, como os carros usados. É o que mostra uma pesquisa do C6 Bank.

40% dos brasileiros procuraram o uso de transportes alternativos como bicicleta e o carro próprio para evitar aglomerações em transporte público. O mercado de carros usados e de motos aqueceu nos últimos meses devido a isso.



Em agosto, a venda de carros usados cresceu 10,6% em relação a julho. O dado é da Fenauto (Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores). A entidade represente as lojas multimarcas de veículos. Em números, foram 1,2 milhão de carros negociados contra 1,1 milhão em julho. Segundo a instituição, o crescimento se manteve na primeira semana de setembro com crescimento de 3,98%.

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“Em 17 Estados, as vendas de agosto deste ano foram maiores que as do mesmo mês de 2019”, conta Ilídio dos Santos, presidente da Fenauto. Ele reforça que o corte na taxa de juros Selic também incentiva o mercado de seminovos e usados.

“Isso favorece o financiamento do automóvel e também estimula quem está endividado a trocar o carro novo por um mais velhinho, a famosa troca com troco. Muita gente também refinancia o próprio carro para poder abater dívidas”, completa.

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Além dos usados setor de motos novas cresce

No segmento de motos, a venda de modelos zero-km cresceu 12,7% em agosto se comparado a julho. Foram emplacadas 95.961 unidades contra 85.148 em julho. Os dados são da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo).

Até na comparação com agosto de 2019, pré-pandemia, o número cresceu. No mesmo mês do ano passado foram vendidas 88.625 unidades, isso representa um crescimento de 8,3% em agosto de 2020. “Esses números comprovam o protagonismo da motocicleta no atual cenário, sendo uma alternativa segura de locomoção, além de fonte de renda para muitas pessoas que perderam o emprego ou tiveram seus ganhos reduzidos”, diz.


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