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Próximos Mercedes-AMG serão híbridos
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Próximos Mercedes-AMG serão híbridos

Divisão esportiva usará conjunto já empregado pela Mercedes em versões do Classe C, Classe E e Classe S

Redação

15 de mar, 2019 · 3 minutos de leitura.

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Mercedes híbrido
AMG vai pegar conjunto híbrido emprestado de versões do Classe S
Crédito:Crédito: Mercedes-Benz

Se o conceito de “carros verdes” nasceu flertando com a racionalidade, hoje há modelos elétricos e híbridos que não deixam de lado emoção e esportividade. A Mercedes-AMG anunciou que toda a sua gama passará a ter motorização híbrida do tipo plug-in (com motor elétrico recarregável na tomada).

Na linha 53 atual, o CLS 53, o E53 e o recente GLE 53 já são híbridos leves. Neles, um motor a combustão de seis cilindros atua em conjunto com um elétrico que produz 22 cv.

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Esse arranjo permitiu um ganho de eficiência sobre os modelos movidos apenas a gasolina. Mas o chefe de assuntos externos envolvendo emissões, Frank Overmeyer, admitiu que eles não fazem parte da estratégia de longo prazo da empresa. “No híbrido leve, a redução no nível de emissões é muito discreta”, ele explicou ao site Autocar.

Novo sistema terá motor elétrico mais forte

A solução que será adotada pela AMG é o sistema híbrido de terceira geração que a Mercedes-Benz já oferece em algumas versões do Classe C, Classe E e Classe S. Nele, o motor elétrico é bem mais forte: gera 121 cv de potência e 44,8 Nm de torque.


Além disso, pode trabalhar sem a participação do motor a combustão, algo que não ocorre no híbrido leve. A autonomia em modo puramente elétrico é de 50 km.

Quando emprestado para a divisão esportiva, esse sistema será rebatizado de EQ Power+. “Os componentes serão idênticos, mas haverá um incremento significativo no desempenho. A autonomia será mais limitada: se num SUV da Mercedes são 100 km, num esportivo AMG talvez apenas 60 ou 70 km. Mas a experiência ao volante será muito superior”, completou Overmeyer.

Agora, é imaginar como a novidade transformará os modelos AMG que conhecemos. Já pensou em dirigir um A45 híbrido com um motor a combustão de 400 cv e mais um elétrico de 121 cv? Ou um G63, em que o motor a gasolina gera 585 cv?


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Sistemas de assistência do carro podem apresentar falhas

Autodiagnóstico geralmente ajuda a solucionar um problema, mas condutor precisa estar atento

22 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Os veículos modernos mais caros estão repletos de facilidades para a vida do motorista e, dependendo do nível, podem até ser considerados semiautônomos. Câmeras, sensores, radares e softwares avançados permitem que eles executem uma série de funções sem a intervenção do condutor.

As tecnologias incluem controlador de velocidade que monitora o carro à frente e mantém a velocidade, assistente para deixar o veículo entre as faixas de rolagem, detectores de pontos cegos e até sistemas que estacionam o automóvel, calculando o tamanho da vaga e movimentando volante, freio e acelerador para uma baliza perfeita.

Tais sistemas são chamados de Adas, sigla em inglês de sistemas avançados de assistência ao motorista. São vários níveis de funcionamento presentes em boa parte dos veículos premium disponíveis no mercado. Esses recursos, no entanto, não estão livres de falhas e podem custar caro para o proprietário se o carro estiver fora da garantia.

“Os defeitos mais comuns dos sistemas de assistência ao motorista estão relacionados ao funcionamento dos sensores e às limitações do sistema ao interpretar o ambiente”, explica André Mendes, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

Recalibragem necessária

O professor explica que o motorista precisa manter sempre os sensores limpos e calibrados. “O software embarcado deve estar atualizado, e a manutenção mecânica e elétrica, ser realizada conforme recomendações do fabricante”, recomenda.

Alguns sistemas conseguem fazer um autodiagnóstico assim que o carro é ligado, ou seja, eventuais avarias são avisadas ao motorista por meio de mensagens no painel. As oficinas especializadas e as concessionárias também podem encontrar falhas ao escanear o veículo. Como esses sistemas são todos interligados, os defeitos serão informados pela central eletrônica.

A recalibragem é necessária sempre que houver a troca de um desses dispositivos, como sensores e radares. Vale também ficar atento ao uso de peças por razões estéticas, como a das rodas originais por outras de aro maior. É prudente levar o carro a uma oficina especializada para fazer a checagem.

Condução atenta

A forma de dirigir também pode piorar o funcionamento dos sensores, causando acidentes. É muito comum, por exemplo, o motorista ligar o piloto automático adaptativo e se distrair ao volante. Caso a frenagem automática não funcione por qualquer motivo, ele precisará agir rapidamente para evitar uma batida ou atropelamento.

Então, é fundamental usar o equipamento com responsabilidade, mantendo sempre os olhos na via, prestando atenção à ação dos outros motoristas. A maioria dos carros possui sensores no volante e desabilita o Adas se “perceber” que o condutor não está segurando a direção.

A desativação ocorre em quase todos os modelos se o assistente de faixa de rolagem precisar agir continuamente, sinal de que o motorista está distraído. Alguns carros, ao “perceber” a ausência do condutor, param no acostamento e acionam o sistema de emergência. “O usuário deve conhecer os limites do sistema e guiar o veículo de forma cautelosa, dentro desses limites”, diz Mendes.