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Mercedes antigo custa R$ 190 mil para rodar 1 milhão de quilômetros
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Mercedes antigo custa R$ 190 mil para rodar 1 milhão de quilômetros

Com durabilidade inquestionável, Classe E de 1992 é mantido desde zero por operário de fábrica da marca

31 de jan, 2017 · 4 minutos de leitura.

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 Mercedes antigo custa R$ 190 mil para rodar 1 milhão de quilômetros
Mercedes-Benz E 200D

Um empregado da fábrica da Mercedes-Benz de Sindelfingen, na Alemanha, acabou de completar 1 milhão de quilômetros rodados em seu Mercedes Classe E de 1992. O modelo, da versão 200D, foi comprado novo pelo operário Michael Nickl, que gastou mais de R$ 190 mil em manutenção no modelo ao longo dos últimos 25 anos.

Da versão mais básica do Classe E, a unidade até tem itens como teto solar e travas elétricas, mas os vidros são a manivela e não há ar-condicionado, por exemplo. O plano inicial de Nickl era vender o carro no ano seguinte e lucrar com o negócio, já que o modelo foi comprado com desconto de funcionário da marca. Mas a queda abrupta nos preços de carros a diesel acabaram fazendo com que ele mantivesse o modelo em sua garagem.

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O propulsor, aliás, é um 2.0 diesel de modestos 75 cv, que fez a notável média de 16,7 km/l de diesel ao longo dos anos. Confirmando a fama de antigos Mercedes-Benz, o modelo ainda é extremamente durável e deu poucas dores de cabeça ao proprietário. Os únicos problemas são pontos de ferrugem e uma falha na embreagem em 2003, quando o carro já estava com cerca de 445 mil quilômetros rodados.

Em 2004, um acidente pediu a troca de faróis, capô, grade do radiador e para-choque, esta a única peça comprada nova. O restante veio do ferro-velho. Isso porque o próprio Nickl não é um aficionado por automóveis, apesar de trabalhar na linha de montagem do jipão GLE. Segundo ele, seu carro é uma utilidade, e sequer é lavado com frequência. Ainda assim, o Mercedes resiste.

Em todo caso, as contas de manutenção não foram baratas. Os mais de R$ 190 mil gastos até hoje resultam em quase R$ 8 mil anuais somente em oficinas, de acordo com a rigorosa planilha mantida pelo alemão. Sem contar os outros R$ 180 mil gastos em combustível desde novo.



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