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Mercedes-Benz mostra SLS 100% elétrico
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Mercedes-Benz mostra SLS 100% elétrico

Quase dez meses após apresentar o SLS AMG, marca alemã cumpre promessa de criar uma versão 'verde' para o superesportivo. Protótipo traz quatro motores elétricos, que juntos geram mais de 500 cv de potência e quase 90 mkgf de torque

22 de jun, 2010 · 3 minutos de leitura.

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 Mercedes-Benz mostra SLS 100% elétrico

Quando apresentou ao mundo o SLS AMG, no Salão de Frankfurt (Alemanha) do ano passado, a Mercedes-Benz prometeu que em breve teria uma versão elétrica do superesportivo. Quase dez meses depois, a fabricante cumpriu a promessa: hoje, mostrou o SLS E-Cell.

(Fotos: Divulgação)

(Fotos: Divulgação)

Em vez do V8, o protótipo traz quatro propulsores elétricos, alimentados por baterias de íon de lítio. A Mercedes informa que, para receber esses motores, as únicas mudanças estruturais foram feitas nas suspensão do modelo.

Também de acordo com informações da Mercedes-Benz, juntos eles rendem 534 cavalos de potência. É bem mais que os 313 cv do e-tron, superesportivo conceitual da Audi – sua versão definitiva está prevista para 2012. O torque, no entanto, é inferior. No SLS E-Cell, corresponde a 89,8 mkgf. Já a rival alemã declara que seu modelo gera o equivalente a 459 mkgf.

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Ainda segundo informações da Mercedes, o SLS elétrico vai de 0 a 100 km/h em 3,8 segundos, o mesmo tempo da versão a gasolina. Tudo isso sem emitir poluentes. Além disso, o nível de ruído dos motores é praticamente nulo.

A fabricante não divulgou informações sobre a fonte de recarga das baterias (as do R8 usam energia de tomadas convencionais) nem a previsão de lançamento da versão final. Porém, de acordo com agências internacionais, o SLS E-Cell definitivo estará no mercado antes de 2015.


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Sistemas de assistência do carro podem apresentar falhas

Autodiagnóstico geralmente ajuda a solucionar um problema, mas condutor precisa estar atento

22 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Os veículos modernos mais caros estão repletos de facilidades para a vida do motorista e, dependendo do nível, podem até ser considerados semiautônomos. Câmeras, sensores, radares e softwares avançados permitem que eles executem uma série de funções sem a intervenção do condutor.

As tecnologias incluem controlador de velocidade que monitora o carro à frente e mantém a velocidade, assistente para deixar o veículo entre as faixas de rolagem, detectores de pontos cegos e até sistemas que estacionam o automóvel, calculando o tamanho da vaga e movimentando volante, freio e acelerador para uma baliza perfeita.

Tais sistemas são chamados de Adas, sigla em inglês de sistemas avançados de assistência ao motorista. São vários níveis de funcionamento presentes em boa parte dos veículos premium disponíveis no mercado. Esses recursos, no entanto, não estão livres de falhas e podem custar caro para o proprietário se o carro estiver fora da garantia.

“Os defeitos mais comuns dos sistemas de assistência ao motorista estão relacionados ao funcionamento dos sensores e às limitações do sistema ao interpretar o ambiente”, explica André Mendes, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

Recalibragem necessária

O professor explica que o motorista precisa manter sempre os sensores limpos e calibrados. “O software embarcado deve estar atualizado, e a manutenção mecânica e elétrica, ser realizada conforme recomendações do fabricante”, recomenda.

Alguns sistemas conseguem fazer um autodiagnóstico assim que o carro é ligado, ou seja, eventuais avarias são avisadas ao motorista por meio de mensagens no painel. As oficinas especializadas e as concessionárias também podem encontrar falhas ao escanear o veículo. Como esses sistemas são todos interligados, os defeitos serão informados pela central eletrônica.

A recalibragem é necessária sempre que houver a troca de um desses dispositivos, como sensores e radares. Vale também ficar atento ao uso de peças por razões estéticas, como a das rodas originais por outras de aro maior. É prudente levar o carro a uma oficina especializada para fazer a checagem.

Condução atenta

A forma de dirigir também pode piorar o funcionamento dos sensores, causando acidentes. É muito comum, por exemplo, o motorista ligar o piloto automático adaptativo e se distrair ao volante. Caso a frenagem automática não funcione por qualquer motivo, ele precisará agir rapidamente para evitar uma batida ou atropelamento.

Então, é fundamental usar o equipamento com responsabilidade, mantendo sempre os olhos na via, prestando atenção à ação dos outros motoristas. A maioria dos carros possui sensores no volante e desabilita o Adas se “perceber” que o condutor não está segurando a direção.

A desativação ocorre em quase todos os modelos se o assistente de faixa de rolagem precisar agir continuamente, sinal de que o motorista está distraído. Alguns carros, ao “perceber” a ausência do condutor, param no acostamento e acionam o sistema de emergência. “O usuário deve conhecer os limites do sistema e guiar o veículo de forma cautelosa, dentro desses limites”, diz Mendes.