Hoje em dia, a substituição de pessoas por máquinas virou algo comum. Praticamente todas as profissões sofreram os impactos da tecnologia e, nas montadoras de veículos, isso não é diferente. O fato mais recente vem da Mercedes-Benz, que colocou robôs humanoides em sua fábrica de Berlim (Alemanha) para realizar funções antes operadas exclusivamente por humanos.

Sob a premissa de otimizar o fluxo de trabalho e minimizar os erros humanos, as máquinas fazem trabalhos como logística interna, inspeções de qualidade e auxílio em tarefas repetitivas. A ação é fruto de parceria entre a montadora alemã e a empresa norte-americana Apptronik.

Os robôs que chegaram para a automação da manufatura foram batizados como Apollo. Assim como os robôs tradicionais, executam tarefas com eficiência e precisão, todavia, vêm com características humanas – como cabeça, braços, pernas, corpo e câmeras que fazem o papel dos olhos – e capacidades extras que marcam um avanço significativo. A ideia é transformar a dinâmica de trabalho nas linhas de montagem e, sobretudo, reduzir custos.

A princípio, os próprios operários da Mercedes-Benz treinam os robôs por meio de teleoperação e realidade aumentada. Assim como os humanos, as máquinas aprendam o trabalho e, meses depois, passam a realizar suas tarefas sozinhas. Para se ter ideia do avanço, os próprios robôs se conectam automaticamente à energia quando há pouca carga em suas baterias.

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