
Há 80 anos uma famosa lenda do automobilismo mundial surgia: os Mercedes-Benz Flecha de Prata. A história conta que em 1934, a única restrição aos monopostos do Grand Prix, a Fórmula 1 da época, era o peso máximo, estipulado em 750 kg. Na pesagem antes da corrida de Nürburgring, na Alemanha, realizada em 3 de junho daquele ano, os modelos W25 da fabricante alemã acusaram 751 kg na balança.
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A solução encontrada pelo chefe da equipe, Alfred Neubauer, foi simples: retirar toda a pintura branca que cobria a carroceria, para limar peso e atingir o peso máximo. Isso expôs o alumínio do corpo dos carros, que usavam também motores de oito cilindros em linha, com 320 cv, capaz de empurrá-los até os 280 km/h.
Depois disso, o resto é história. Os Flecha de Prata, como ficaram conhecidos, foram vencedores pelos cinco anos seguintes, até a Segunda Guerra Mundial. E mesmo depois da guerra, o legado desses carros foi perpetuado.