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Mercedes GLA 250 já está no Brasil
Lançamentos

Mercedes GLA 250 já está no Brasil

Com motor 2.0 de 211 cv e duas opções de acabamento, utilitário tem preço a partir de R$ 171.900

01 de abr, 2015 · 5 minutos de leitura.

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 Mercedes GLA 250 já está no Brasil

A Mercedes-Benz está lançando no Brasil as versões 250, com motor 2.0 de 211 cv, do GLA. Disponível em duas configurações de acabamento (Vision e Sport), tabeladas a, respectivamente, R$ 171.900 e R$ 189.900, a novidade chega para ocupar a posição intermediária da gama e está posicionada entre a 200 (com motor 1.6 turbo de 156 cv) e a 45 AMG (2.0 de 360 cv).

O utilitário-esportivo tem câmbio automatizado de sete marchas e tração dianteira. De acordo com dados da fabricante, as configurações 250 podem acelerar de 0 a 100 km/h em 7,2 segundos e chegar a 235 km/h – velocidade limitada eletronicamente.

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De série, o GLA 250 traz itens como Active Parking Assist, que permite estacionar o carro em vagas paralelas e longitudinais sem a interferência do motorista, navegador GPS, teto solar panorâmico e bancos dianteiros com ajustes elétricos. Há também controles de estabilidade e de largada em rampas, que evita que o veículo volte ao arrancar em vias muito íngremes, por exemplo.

A versão Sport vem, adicionalmente, com pacote de equipamentos de aparência da AMG, divisão de preparação da marca alemã. Nessa opção há ainda câmera traseira de auxílio a manobras.

Outra novidade da montadora é a versão de entrada GLA 200 Style, que acaba de chegar às concessionárias por R$ 128.900. Porém, não há equipamentos como memória para os ajustes do banco do motorista, assistente de estacionamento e faróis de xenônio.


Antes o modelo mais barato da linha era o Advance, com tabela a partir de R$ 136.900, que chegou País em outubro do ano passado. Para o de topo, 45 AMG, apresentada durante a “Top Night”, evento no qual a Mercedes revela algumas de suas novidades para o mercado brasileiro, o preço sugerido é de R$ 289.900. No total, a gama tem agora sete versões.

Entre os rivais do Mercedes-Benz GLA estão o X1 e o Q3. O primeiro já é produzido na fábrica da BMW em Santa Catarina. O jipinho da Audi, por sua vez, será feito na planta que a marca divide com a Volkswagen, sua controladora, no Paraná.

Paulista


O GLA será o segundo modelo produzido na fábrica que a Mercedes está erguendo em Iracemápolis, no interior do Estado de São Paulo. Da planta, que entrará em operação no ano que vem, também sairá o sedã Classe C. Por ora, os dois modelos continuarão sendo importados da Alemanha.

A nova unidade terá capacidade para produzir 20 mil veículos por ano.

Confira, em breve, a avaliação completa do Mercedes GLA 250.


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Sistemas de assistência do carro podem apresentar falhas

Autodiagnóstico geralmente ajuda a solucionar um problema, mas condutor precisa estar atento

22 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Os veículos modernos mais caros estão repletos de facilidades para a vida do motorista e, dependendo do nível, podem até ser considerados semiautônomos. Câmeras, sensores, radares e softwares avançados permitem que eles executem uma série de funções sem a intervenção do condutor.

As tecnologias incluem controlador de velocidade que monitora o carro à frente e mantém a velocidade, assistente para deixar o veículo entre as faixas de rolagem, detectores de pontos cegos e até sistemas que estacionam o automóvel, calculando o tamanho da vaga e movimentando volante, freio e acelerador para uma baliza perfeita.

Tais sistemas são chamados de Adas, sigla em inglês de sistemas avançados de assistência ao motorista. São vários níveis de funcionamento presentes em boa parte dos veículos premium disponíveis no mercado. Esses recursos, no entanto, não estão livres de falhas e podem custar caro para o proprietário se o carro estiver fora da garantia.

“Os defeitos mais comuns dos sistemas de assistência ao motorista estão relacionados ao funcionamento dos sensores e às limitações do sistema ao interpretar o ambiente”, explica André Mendes, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

Recalibragem necessária

O professor explica que o motorista precisa manter sempre os sensores limpos e calibrados. “O software embarcado deve estar atualizado, e a manutenção mecânica e elétrica, ser realizada conforme recomendações do fabricante”, recomenda.

Alguns sistemas conseguem fazer um autodiagnóstico assim que o carro é ligado, ou seja, eventuais avarias são avisadas ao motorista por meio de mensagens no painel. As oficinas especializadas e as concessionárias também podem encontrar falhas ao escanear o veículo. Como esses sistemas são todos interligados, os defeitos serão informados pela central eletrônica.

A recalibragem é necessária sempre que houver a troca de um desses dispositivos, como sensores e radares. Vale também ficar atento ao uso de peças por razões estéticas, como a das rodas originais por outras de aro maior. É prudente levar o carro a uma oficina especializada para fazer a checagem.

Condução atenta

A forma de dirigir também pode piorar o funcionamento dos sensores, causando acidentes. É muito comum, por exemplo, o motorista ligar o piloto automático adaptativo e se distrair ao volante. Caso a frenagem automática não funcione por qualquer motivo, ele precisará agir rapidamente para evitar uma batida ou atropelamento.

Então, é fundamental usar o equipamento com responsabilidade, mantendo sempre os olhos na via, prestando atenção à ação dos outros motoristas. A maioria dos carros possui sensores no volante e desabilita o Adas se “perceber” que o condutor não está segurando a direção.

A desativação ocorre em quase todos os modelos se o assistente de faixa de rolagem precisar agir continuamente, sinal de que o motorista está distraído. Alguns carros, ao “perceber” a ausência do condutor, param no acostamento e acionam o sistema de emergência. “O usuário deve conhecer os limites do sistema e guiar o veículo de forma cautelosa, dentro desses limites”, diz Mendes.