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Mercedes mostra Classe S Coupe AMG
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Mercedes mostra Classe S Coupe AMG

Versão esportiva do cupê da Mercedes tem motor V8 biturbo de 577 cv

19 de mar, 2014 · 3 minutos de leitura.

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  Mercedes mostra Classe S Coupe AMG
Novo cupê esportivo topo de linha está mais potente e leve

A Mercedes-Benz apresentou a versão apimentada do novo cupê do Classe S, o S 63 AMG Coupe. Com visual mais agressivo, traz pinças de freio vermelhas, para-choque com novas entradas de ar, rodas de 19 polegadas e quatro saídas de escape. O lançamento oficial acontece no Salão de Nova York, em abril.

Sob o capô, a Mercedes colocou um V8 5.5 biturbo de 577 cv e 91 mkgf. Esse motor já era utilizado no antecessor CL 63 AMG, mas agora entrega 41 cv e 10,2 mkgf a mais. O câmbio é o automatizado de sete marchas com três modos, econômico, sport e manual.

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Ainda comparado ao CL 63 AMG, o S 63 AMG está 65 kg mais leve, o que deu a ele uma relação peso/potência de 3,41 kg/cv.

Dotado de tração traseira, o cupê acelera de 0 a 100 km/h em 4,3 segundos e tem máxima limitada a 250 km/h. Com a opção de entregar a força nas quatro rodas, a aceleração baixa para 3,9 segundos, mas a máxima se mantém. As vendas iniciam em abril, apenas na versão 4×4, seguida da 4×2 em julho.


Como opcionais, o esportivo tem discos de freios de cerâmica e rodas de 20 polegadas da AMG, além dos bancos esportivos em nappa e volante de três raios com base achatada.


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Sistemas de assistência do carro podem apresentar falhas

Autodiagnóstico geralmente ajuda a solucionar um problema, mas condutor precisa estar atento

22 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Os veículos modernos mais caros estão repletos de facilidades para a vida do motorista e, dependendo do nível, podem até ser considerados semiautônomos. Câmeras, sensores, radares e softwares avançados permitem que eles executem uma série de funções sem a intervenção do condutor.

As tecnologias incluem controlador de velocidade que monitora o carro à frente e mantém a velocidade, assistente para deixar o veículo entre as faixas de rolagem, detectores de pontos cegos e até sistemas que estacionam o automóvel, calculando o tamanho da vaga e movimentando volante, freio e acelerador para uma baliza perfeita.

Tais sistemas são chamados de Adas, sigla em inglês de sistemas avançados de assistência ao motorista. São vários níveis de funcionamento presentes em boa parte dos veículos premium disponíveis no mercado. Esses recursos, no entanto, não estão livres de falhas e podem custar caro para o proprietário se o carro estiver fora da garantia.

“Os defeitos mais comuns dos sistemas de assistência ao motorista estão relacionados ao funcionamento dos sensores e às limitações do sistema ao interpretar o ambiente”, explica André Mendes, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

Recalibragem necessária

O professor explica que o motorista precisa manter sempre os sensores limpos e calibrados. “O software embarcado deve estar atualizado, e a manutenção mecânica e elétrica, ser realizada conforme recomendações do fabricante”, recomenda.

Alguns sistemas conseguem fazer um autodiagnóstico assim que o carro é ligado, ou seja, eventuais avarias são avisadas ao motorista por meio de mensagens no painel. As oficinas especializadas e as concessionárias também podem encontrar falhas ao escanear o veículo. Como esses sistemas são todos interligados, os defeitos serão informados pela central eletrônica.

A recalibragem é necessária sempre que houver a troca de um desses dispositivos, como sensores e radares. Vale também ficar atento ao uso de peças por razões estéticas, como a das rodas originais por outras de aro maior. É prudente levar o carro a uma oficina especializada para fazer a checagem.

Condução atenta

A forma de dirigir também pode piorar o funcionamento dos sensores, causando acidentes. É muito comum, por exemplo, o motorista ligar o piloto automático adaptativo e se distrair ao volante. Caso a frenagem automática não funcione por qualquer motivo, ele precisará agir rapidamente para evitar uma batida ou atropelamento.

Então, é fundamental usar o equipamento com responsabilidade, mantendo sempre os olhos na via, prestando atenção à ação dos outros motoristas. A maioria dos carros possui sensores no volante e desabilita o Adas se “perceber” que o condutor não está segurando a direção.

A desativação ocorre em quase todos os modelos se o assistente de faixa de rolagem precisar agir continuamente, sinal de que o motorista está distraído. Alguns carros, ao “perceber” a ausência do condutor, param no acostamento e acionam o sistema de emergência. “O usuário deve conhecer os limites do sistema e guiar o veículo de forma cautelosa, dentro desses limites”, diz Mendes.