A Daimler poderá encerrar sua parceria com a Aliança Renault-Nissan-Mitsubishi como parte dos planos de cortar custos. O plano do novo chefe executivo Ola Kallenius é economizar 6 bilhões de euros até 2021.
INSCREVA-SE NO CANAL DO JORNAL DO CARRO NO YOUTUBE
Kallenius vai ocupar o lugar do carismático Dieter Zetsche em maio, quando o icônico CEO da Daimler se aposentará. O fim da parceria com a Aliança poderá acabar com cerca de 10 mil postos de trabalho em toda a Daimler.
A empresa revelou em fevereiro que iria precisar tomar medidas drásticas para cortar custos. O lucro operacional caiu 22% no último bimestre de 2018. A Daimler culpa reviravoltas da indústria e do alto custo de desenvolvimento de carros elétricos pelos gastos extras.
Além disso, a Mercedes-Benz vai precisar fazer um recall em cerca de 30 mil carros produzidos nos Estados Unidos com sistemas eletrônicos defeituosos. Os reparos custaram caro, cerca de 2 bilhões de euros. O primeiro bimestre deve fechar com baixa de 500 milhões de euros nas contas.
Mercedes deixará de compartilhar componentes
Por enquanto, não há detalhes sobre o fim da parceria. No entanto, um dos sinais será a não renovação dos produtos feitos em conjunto. Isso significa que as picapes Mercedes-Benz Classe X e Nissan Frontier deverão seguir rumos diferentes. Os Smart ForFour e Renault Twingo também deixarão de ser irmãos. A Mercedes também participa da produção dos Infiniti Q30 e QX30.