LUÍS FELIPE FIGUEIREDO
Apresentada no início de março, a versão intermediária 250 CGI do Mercedes-Benz Classe C durou pouco com a cara “antiga”. As alterações visuais vieram logo e acrescentaram R$ 12 mil à tabela do modelo. O preço sugerido é agora de R$ 191.900. Também houve mudanças mecânicas. Conforme havíamos adiantado no início do ano, o sedã médio recebeu o câmbio automático de sete marchas, em substituição ao de cinco velocidades. A mudança fez muito bem ao modelo, deixando-o mais agradável de guiar.
Essa caixa é mais adequada e aproveita melhor todo o potencial do motor quatro-cilindros de 1,8 litro e 204 cv, obtidos graças à combinação de turbo e injeção direta de gasolina. O torque, de bons 31,6 mkgf, vem logo a 1.500 rpm. Mesmo no modo “econômico” do câmbio (há o esportivo e o manual, em que as trocas são feitas por aletas no volante), o C 250 responde muito bem.
Na versão 180, de entrada, a suspensão é firme “na medida”. Na 250, ela é ainda mais esportiva, o que rejuvenesceu o sedã, tornou-o menos enfadonho e mais próximo do rival BMW Série 3. Para isso colaboram os pneus 225/45 (dianteiros) e 245/40 (traseiros), calçados em rodas de 17”. Eles transmitem ao interior as imperfeições que o restante do conjunto tenta esconder e mantêm bem franca a “conversa” do motorista com o carro. A direção com assistência elétrica é impecável, ajudada pelo novo volante.
O conforto é garantido pelo baixo nível de ruído a bordo, bom espaço no banco traseiro e recursos como sistema multimídia fácil de usar, ar-condicionado com três zonas resfriamento e sensores de estacionamento.