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Mercedes vai cortar sete carros do mercado
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Mercedes vai cortar sete carros do mercado

Mercedes-Benz focará em portfólio de sedãs e SUVs nos Estados Unidos e em seguida no resto do mundo

Redação

27 de jul, 2020 · 3 minutos de leitura.

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Mercedes-GLC
Mercedes-Benz GLC
Crédito:Mercedes-Benz/Divulgação

Conhecida mundialmente por seus sedãs de luxo, a Mercedes-Benz vai cortar sete produtos de sua linha. O objetivo da ação é a aposta no mercado de SUVs. Dentre as aposentadorias, apenas sedãs e cupês estão na lista.

Recentemente, por conta da pandemia, houve o encerramento da produção do Classe C, nos Estados Unidos, e do Classe A, no México. Mas este foi apenas o pontapé inicial para uma nova era na estratégia da marca.

De acordo com relatório da Automotive News, as versões cupê e conversível da nova geração do Classe C não chegarão ao mercado norte-americano. Isso acontece, justamente, devido a redução do portfólio por lá, que se manterá firme no mercado de sedãs.

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A publicação aponta que ficarão de fora, também, as versões descapotáveis de Classe S e Classe E. O CLS Coupé e um dos modelos GT são outras vítimas do corte.

Pronunciamento do CEO da Mercedes-Benz

Cabe salientar que, sem especificar os referidos modelos, a informação de que sete deles serão retirados de cena foi extraída de um webinar feito por Nicholas Speeks, CEO da Mercedes-Benz nos Estados Unidos. A ação voltada aos revendedores foi realizada no final de junho.

Ainda que assuste, a redução é comemorada pelos concessionários locais. Afinal, a linha americana da Mercedes-Benz permanecerá com amplo portfólio de SUVs – extremamente lucrativos para a marca.


Por lá, são vendidos modelos como GLA, GLB, GLC, GLC Coupé, GLE, GLE Coupé, GLS e Classe G. Na lista de sedãs, figuram os modelos Classe A, Classe C, Classe E, Classe S.

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Oficina Mobilidade

Sistemas de assistência do carro podem apresentar falhas

Autodiagnóstico geralmente ajuda a solucionar um problema, mas condutor precisa estar atento

22 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Os veículos modernos mais caros estão repletos de facilidades para a vida do motorista e, dependendo do nível, podem até ser considerados semiautônomos. Câmeras, sensores, radares e softwares avançados permitem que eles executem uma série de funções sem a intervenção do condutor.

As tecnologias incluem controlador de velocidade que monitora o carro à frente e mantém a velocidade, assistente para deixar o veículo entre as faixas de rolagem, detectores de pontos cegos e até sistemas que estacionam o automóvel, calculando o tamanho da vaga e movimentando volante, freio e acelerador para uma baliza perfeita.

Tais sistemas são chamados de Adas, sigla em inglês de sistemas avançados de assistência ao motorista. São vários níveis de funcionamento presentes em boa parte dos veículos premium disponíveis no mercado. Esses recursos, no entanto, não estão livres de falhas e podem custar caro para o proprietário se o carro estiver fora da garantia.

“Os defeitos mais comuns dos sistemas de assistência ao motorista estão relacionados ao funcionamento dos sensores e às limitações do sistema ao interpretar o ambiente”, explica André Mendes, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

Recalibragem necessária

O professor explica que o motorista precisa manter sempre os sensores limpos e calibrados. “O software embarcado deve estar atualizado, e a manutenção mecânica e elétrica, ser realizada conforme recomendações do fabricante”, recomenda.

Alguns sistemas conseguem fazer um autodiagnóstico assim que o carro é ligado, ou seja, eventuais avarias são avisadas ao motorista por meio de mensagens no painel. As oficinas especializadas e as concessionárias também podem encontrar falhas ao escanear o veículo. Como esses sistemas são todos interligados, os defeitos serão informados pela central eletrônica.

A recalibragem é necessária sempre que houver a troca de um desses dispositivos, como sensores e radares. Vale também ficar atento ao uso de peças por razões estéticas, como a das rodas originais por outras de aro maior. É prudente levar o carro a uma oficina especializada para fazer a checagem.

Condução atenta

A forma de dirigir também pode piorar o funcionamento dos sensores, causando acidentes. É muito comum, por exemplo, o motorista ligar o piloto automático adaptativo e se distrair ao volante. Caso a frenagem automática não funcione por qualquer motivo, ele precisará agir rapidamente para evitar uma batida ou atropelamento.

Então, é fundamental usar o equipamento com responsabilidade, mantendo sempre os olhos na via, prestando atenção à ação dos outros motoristas. A maioria dos carros possui sensores no volante e desabilita o Adas se “perceber” que o condutor não está segurando a direção.

A desativação ocorre em quase todos os modelos se o assistente de faixa de rolagem precisar agir continuamente, sinal de que o motorista está distraído. Alguns carros, ao “perceber” a ausência do condutor, param no acostamento e acionam o sistema de emergência. “O usuário deve conhecer os limites do sistema e guiar o veículo de forma cautelosa, dentro desses limites”, diz Mendes.