Tal qual o neto que procura a receita original de um bolo em um livro de receitas da vovó, a alemã BMW, dona da Mini, foi buscar nos anos 50 a inspiração para a terceira geração do Mini, que acaba de estrear no Brasil com preço inicial de R$ 89.950.
O hatch sempre manteve elementos do passado da marca inglesa. Mas, desta vez, o estilo retrô está ainda mais forte, a começar pela grade frontal, que resgata identidade do primeiro Mini.
Os para-choques dianteiro e traseiro foram redesenhados. Faróis e lanternas agora têm LEDs para iluminação diurna, mas só nas versões Cooper S e Cooper S Top, que estará à venda no País a partir de agosto.
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Por ora, chegaram as opções Cooper e Cooper S, com os inéditos motores turbo de 1,5 litro e 136 cv e 2.0 de 192 cv, respectivamente. Nas duas, o câmbio é automático de seis velocidades. Em novembro, virá a configuração de entrada, One, com o 1.2 de 102 cv e caixa manual de seis marchas.
IMPRESSÕES
Logo na primeira acelerada, o 2.0 com turbo de dupla vazão da versão avaliada demonstra a veia esportiva. Os 8 cv a mais que o antigo 1.6 do Cooper S fazem do carro uma “pimenta” com rodas. Os 28,5 mkgf de torque saltam para 30,5 mkgf quando o overboost entra em ação. Então, o Mini passa a andar com ainda mais vigor.
No meio do painel há tela multifuncional de 8,8”. Entre outros recursos, o visor mostra a mudança dos modos de direção – normal, econômico ou esportivo -, acionadas na base do câmbio,
Há ainda suspensão adaptativa, com dois níveis de rigidez. Com isso, aliás, houve um incremento de 30% na rigidez torcional da carroceria. E, graças à ação dos vários controles eletrônicos, a estabilidade não poderia ser melhor.