Dois mil e vinte e um está sendo um ano atípico. Tem preço de carro usado lá em cima, mercado de luxo bombando, IPVA com promessa de forte alta, carro elétrico sendo lançado por todos os lados e por aí vai. Mas não tem só carro chegando, não. Tem modelo deixando o mercado brasileiro após uma década de vendas. Estamos falando do Mitsubishi ASX.
Ao Jornal do Carro, a fabricante confirmou a informação e explicou que o modelo dá lugar ao Outlander Sport, que “é uma evolução natural do ASX”. Por isso, o SUV não aparece mais no site oficial da marca.
Com quase 74 mil unidades vendidas no Brasil, o ASX, de fato, já tinha aposentadoria prevista, afinal, no comecinho de julho do ano passado, a Mitsubishi lançou por aqui o Outlander Sport (saiba mais abaixo). A grosso modo, o mesmo ASX, entretanto, com dianteira diferenciada.
Cabe salientar que o ASX – lançado em 2010 – passou ileso ao curso natural do mundo dos carros, que devem mudar de geração aos 8 anos. Foram 11 anos de mercado e, no currículo, apenas leves alterações.
Mudanças
A primeira delas, foi à época da nacionalização. De início, o SUV vinha importado do Japão e, com o tempo (2013), passou a ser feito na planta de Catalão (GO). Além de um pequeno facelift, ganhou reforço mecânico, principalmente, na parte de suspensões.
Já em 2017, as mudanças foram mais profundas. O SUV perdeu a cara de Lancer, ganhou grade em formato de “X” e, mecanicamente, recebeu novo motor flex 2.0 de até 170 cv – que continua até hoje no Outlander Sport. O câmbio CVT também teve atualização. Mas foi em 2019 que aconteceu a última modificação no ASX. No entanto, nada muito agressivo.
Vendido apenas na configuração GLS, o ASX era a porta de entrada para o Outlander Sport. Este último, contudo, tem duas versões de acabamento. São elas: HPE 2WD (tração dianteira, R$ 170.447) e HPE AWD (tração integral, R$ 177.678).
Como é o Outlander Sport?
O Outlander Sport foi lançado em julho de 2020 como a versão atualizada do ASX no Brasil. Assim, o modelo segue o mesmo conjunto mecânico do irmão, com motor 2.0 de quatro cilindros flexível (bloco feito de alumínio e duplo comando de válvulas) e potência máxima de 170 cv – 160 cv com gasolina. O torque máximo varia de 22 mkgf (gasolina) a 23 mkgf (etanol). Sempre às 4.250 rpm. O câmbio é o mesmo automático CVT.
Na lista de série, o modelo tem tela central de 7 polegadas (9″ na versão topo) compatível com Apple CarPlay e Android Auto. No mais, direção com assistência elétrica, ar-condicionado automático, controles eletrônicos de estabilidade e tração, entre outros itens. Freios ABS com distribuição eletrônica de força de frenagem fazem parte da lista de segurança.