Chega neste mês às autorizadas Mitsubishi do País a linha 2016 do Outlander. A principal novidade é a versão com motor 2.2 a diesel, que gera 165 cv de potência e 36,7 mkgf de torque, e passa a ser a de topo da linha – a tabela parte de R$ 173.990.Bem recheada, a nova configuração traz os mesmos itens da GT Full Technology Pack, cujo preço sugerido parte de R$ 151.990. A principal diferença é que na “veterana” o motor é um 3.0 V6 a gasolina de 240 cv e 31 mkgf.
O visual do utilitário importado do Japão recebeu uma leve maquiagem feita na dianteira, com destaque para a faixa cromada que contorna os faróis e desce pelo para-choque até as luzes de neblina. Faróis, lanternas, luzes de uso diurno e os piscas nos retrovisores agora trazem iluminação de LEDs.
Ar-condicionado de duas zonas, partida por botão, sistema start&stop, câmera na traseira, sensores de obstáculos, acionamento automático dos faróis e dos limpadores de para-brisa, teto solar, retrovisor eletrocrômico e ajuste elétrico para o banco do motorista são alguns dos itens de série.
O acabamento interno agrada. Há bancos de couro e detalhes cromados e de laca do tipo black piano. A central multimídia, com tela de 7”, é intuitiva e tem manuseio amigável.Com espaço para cinco pessoas, a cabine é ampla. Há dois bancos extras, mas só crianças viajarão com algum conforto. E chegar à terceira fileira requer algum contorcionismo.
Rodando, o Outlander a diesel é bem silencioso. Seu quatro-cilindros oferece respostas vigorosas – o torque máximo está disponível a partir das 1.500 rpm – e vai bem com o câmbio automático de seis marchas, que faz as trocas de forma quase imperceptível.
A direção, com assistência elétrica, tem respostas diretas e mantém o utilitário-esportivo à mão. Em curvas, o bom acerto da suspensão, independente nas quatro rodas, transmite firmeza, sem comprometer o conforto a bordo.
Completa o pacote um extenso leque de sistemas de segurança ativa. Além de controles de estabilidade e tração e assistentes de partida em rampas e frenagem, por exemplo, há alertas de mudança de faixa involuntária e risco de colisão frontal (aciona os freios se a velocidade relativa entre o Outlander e o outro veículo for de até 30 km/h). A nota destoante é o controle de velocidade de cruzeiro, difícil de configurar.