A partir deste mês (vamos atualizar com a data da primeira publicação), o Jornal do Carro e o Seu Imóvel, duas grandes marcas de O Estado de S. Paulo, se unem no projeto Mobilidade. O objetivo é promover um debate sobre desafios como o uso de espaços e a mobilidade urbana.
O caderno Mobilidade, que será grátis e distribuído exclusivamente em locaia de grande movimento (confira detalhes abaixo) mostra como as empresas do setor imobiliário têm incorporado aos seus lançamentos soluções pensadas para promover eficiência, comodidade e acessibilidade aos usuários, de modo inteligente. O novo produto não interfere na circulação do JC, que continua sendo encartado às quartas-feiras na edição impressa do Estado.
Diretor do núcleo de Mobilidade do Grupo Estado, José Alves diz que o caderno temático pretende focar nas necessidades das pessoas. Com isso, há prestação de serviços e discussão de soluções que permitam melhorar a qualidade de vida nas metrópoles.
“Vamos mostrar situações que fazem parte da rotina das pessoas e contribuir com informações que ajudem no planejamento cotidiano. Nosso objetivo é encontrar alternativas viáveis para facilitar a vida dos nossos leitores.”
“A união do Seu Imóvel e do Jornal do Carro vai ajudar as pessoas em dois aspectos fundamentais da vida moderna, que são a locomoção e a moradia”, afirma o diretor do núcleo de Imóveis do Grupo Estado, Guilherme Paiva. De acordo com ele, várias iniciativas já estão consolidadas. Um dos exemplos é o compartilhamento de veículos e bicicletas, por exemplo.
“Alguns parceiros presentes nessa edição já incorporam esse tipo de dinâmica. Entre eles há a Eztec. A construtora se preocupa em criar empreendimentos em locais estratégicos para o seu perfil de público”, diz.
“Há ainda a KeyCash, plataforma digital de compra e venda de imóveis. Outro parceiro é a Vitacon, que oferece a possibilidade de o usuário alugar um carro ou bicicleta dentro do próprio empreendimento.”
Compartilhamento em todos os setores
O conceito de compartilhamento é uma solução consolidada, sobretudo nas grandes cidades. Cada vez mais pessoas utilizam serviços, produtos e espaços por demanda.
Isso reduz desperdícios e compromissos financeiros de longo prazo. O uso compartilhado vai de carros (com os por aplicativo) a bicicletas, scooters, patinetes, áreas de trabalho (coworking) e até moradia (cohousing).
O caderno Mobilidade revela alguns sinais dessa mudança de modo de vida. Um deles é a expansão das ciclovias e ciclofaixas nas capitais brasileiras – já há 3.291 km destinados aos ciclistas.
Na capital paulista, são 503,6 km de vias com tratamento cicloviário permanente. Desses, há 473,3 km de ciclovias e ciclofaixas e 30,3 km de ciclorrotas.
Os dados são da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). Além disso, a cidade deve ganhar mais 1.420 km de vias destinadas às bicicletas até 2028.
Trilhos urbanos
O mercado imobiliário já percebeu o aumento da demanda por empreendimentos próximos à ciclovias e à rede de transporte público eficiente, como o metrô.
Embora São Paulo seja deficitária em relação à malha ferroviária (o metrô paulistano tem menos de 100 km, ante 214 km de Paris e 369 km de Nova York, por exemplo), o sistema transporta cerca de 7,8 milhões de pessoas por dia (incluindo a CPTM).
O governo do Estado promete investir cerca de R$ 32 bilhões na construção de mais linhas.
Pesquisa da Geoimovel–Grupo Zap, empresa de informações estratégicas do setor imobiliário, mostra que imóveis localizados a até 1 km de uma estação de metrô podem valer, em média, 16% mais que outro similar, no mesmo bairro, mais distante do sistema de transporte.
Caderno Mobilidade chega para somar
O caderno Mobilidade é um novo produto e não interfere na dinâmica do Jornal do Carro, suplemento lançado há 37 anos que se transformou em referência na cobertura do setor de veículos e continua circulando normalmente às quartas-feiras encartado no Estado.
Assim como o JC, o Mobilidade tem formato tabloide. Os 50 mil exemplares de acada edição mensal do novo caderno, que é grátis, serão distribuídos exclusivamente em 50 pontos da cidade de São Paulo, como os cruzamentos mais movimentados, saídas de estações de metrô e trem, terminais de ônibus e locais de grande circulação de pedestres, caso das esquinas de avenidas como a Paulista e a Faria Lima.
A primeira edição tem 24 páginas, mas não há limite – o novo produto pode crescer de acordo com a demanda.
Atualizada em 14/5 às 15h50