Não é novidade que o Brasil é um dos países mais felizes do mundo. Segundo o levantamento “Global Happiness 2023” da Ipsos, realizado em 32 países, o país ocupa a quinta posição no ranking de felicidade, atrás da China (91%), Arábia Saudita (86%), Holanda (85%) e Índia (84%). Nesse cenário otimista, uma pesquisa realizada pela Mobs2 — empresa especializada em IA e educação adaptativa para gestão de frotas, revelou que os motoristas brasileiros também compartilham desse sentimento positivo.
O estudo baseou-se em cerca de 157 mil respostas inseridas por 2.200 motoristas, no “emocionômetro”, um medidor de emoções presente no aplicativo My MOBS. Os dados mostram que 46,13% dos motoristas se identificam com o estado emocional “excelente”. Esses condutores demonstram resiliência, otimismo e a capacidade de enfrentar a estrada de forma calma e eficaz. Assim, mantendo um alto nível de atenção e segurança ao dirigir.
Maioria dos motoristas consegue lidar com estresse diário
Além disso, 32,68% dos entrevistados se classificaram como “estáveis”, indicando que se sentem bem e lidam com o estresse diário de maneira eficaz. Assim, 78,81% dos motoristas estão em estados emocionais classificados como “bom” a “ótimo”, refletindo um ambiente de trabalho que favorece o bem-estar.
Por outro lado, 15,78% dos motoristas consideram-se em estado emocional “regular”, enfrentando altos e baixos que não afetam severamente sua capacidade de dirigir. Mas, que poderiam melhorar com estratégias de apoio. Apenas 5,42% estão nos níveis “péssimo” e “ruim”, um número que, embora baixo, representa um grupo significativo que necessita de intervenção urgente. Assim, para prevenir impactos negativos em sua segurança e de outros nas estradas.
“O bem-estar emocional dos motoristas é fundamental não apenas para sua saúde, mas também para a segurança no trânsito como um todo. Nossos dados revelam que as políticas de suporte emocional implementadas até agora têm mostrado resultados positivos, e estamos entusiasmados com as oportunidades de continuar aprimorando essas iniciativas,” afirma Rebeca Leite, cofundadora e sócia-diretora da Mobs2.
Além disso, continua Rebeca, “é essencial desenvolver intervenções personalizadas que sejam baseadas nos dados específicos de cada motorista. Garantindo que o suporte oferecido seja o mais protegido e eficaz possível. Para complementar, deve-se promover uma cultura organizacional que valorize a saúde mental”.
A pesquisa foi realizada entre os meses de julho, agosto e setembro de 2024, envolvendo clientes-parceiros da MOBS2 em diversos estados brasileiros.
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