O Franschhoek Motor Museum mantém uma coleção de veículos, como motos, bicicletas e, principalmente carros, e fica na cidade de Franschhoek, África do Sul, distante cerca de uma hora e meia de carro da Cidade do Cabo.
O acervo está em uma vinícola do bilionário Johann Rupert, dono da Richemont, empresa suíça de produtos de luxo proprietária de marcas como Cartier, Piaget, Jaeger-LeCoultre, IWC Schaffhausen, Panerai e Montblanc. Confira algumas das preciosidades expostas:
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Carros do Franschhoek Motor Museum
Mercedes-Benz 130H de 1935. Primeiro carro "popular" da marca, tinha motor montado na traseira, câmbio com sistema overdrive, freios com acionamento hidráulico e suspensão independente nas quatro rodas. Seu quatro-cilindros de 1,3 litro e 26 cv de potência a 3.400 rpm podiam levá-lo a 92 km/h - o câmbio é manual de três marchas. Foram feitas cerca de 4.300 unidades.
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Coleção inclui cinco modelos da Ferrari, como a icônica Enzo, cujo desenvolvimento contou com a participação do piloto alemão Michael Schumacher. Teve 399 unidades produzidas, como a da foto, de 2002, cujo motor V12 de 6 litros e cerca de 670 cv de potência era gerenciado por um câmbio automático de seis marchas. A velocidade máxima é de 350 km/h.
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Maserati 250F de 1954. Foram feitas 32 unidades para várias equipes da Fórmula 1. A da foto pertenceu à britânica Vanwall Team, fundada na década de 50, e foi pilotada por Stirling Moss e Mike Hawthorn. Tem câmbio manual de quatro marchas, motor 2.5 de seis cilindros em linha e 245 cv de potência e chegava a 290 km/h.
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Mercedes-Benz 300 Adenauer de 1952. O modelo W186, revelado no Salão de Frankfurt (Alemanha) de 1951, ganhou o apelido ao se tornar o carro oficial do então chanceler alemão Konrad Adenauer é é considerado como responsável por devolver o status de prestígio à marca após a Segunda Guerra. O motor 3.0 de seis cilindros em linha (o mesmo do 300 SL) e 125 cv em conjunto com o câmbio manual de quatro marchas podia levar o sedã, de 1.810 quilos, a 160 km/h. Entre os destaques estavam o acabamento caprichado e a suspensão independente nas quatro rodas.
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Tyrrel 007/1, de 1974. O carro de Fórmula 1 da britânica Tyrrel, que disputou 430 GPs e revelou pilotos como Jackie Stewart, Jody Scheckter e John Surtees, tem motor Cosworth-Ford V8 de 3 litros 480 cv de potência a 10.500 rpm. O câmbio é manual de cinco marchas e a velocidade máxima é de 275 km/h.
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McLaren M6 GTR de 1971. Com motor Chevrolet V8 de 5,7 litros e 375 cv, chega a 290 km/h. O câmbio é manual de cinco marchas. O carro de corrida foi desenvolvido pela equipe do piloto Bruce McLaren para participar da Can-Am, copa canadense-americana, realizada entre 1966 e 1987.
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Aston Martin DB4 GT de 1961. Seu motor 3.7 de seis cilindros em linha era alimentado por três carburadores Weer e gerava 306 cv de potência. Com câmbio manual de cinco velocidades, alcança 245 km/h.
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Porsche 956 de 1984. Este é o último dos dez carros com os quais o time da marca alemã disputou nove corridas entre 1984 e 1985 e venceu na Malásia sendo pilotado pela dupla Jack Ickx e Derek Bell. Com motor boxer de 2,6 litros e seis cilindros, que gerava 660 cv e câmbio automatizado de cinco marchas, podia chegar a 360 km/h. Foram feitas apenas 28 unidades entre 1982 e 1984.
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Porsche Carrera GT. Com cerca de 1.270 unidades produzidas - a maioria vendida nos EUA -, acelerava de 0 a 200 km/h em 10,2 segundos. O desempenho era garantido pelo motor V10 de 5,7 litros e 612 cv em conjunto com o câmbio manual de seis velocidades, que permitiam ao superesportivo alcançar 330 km/h. O carro da coleção é de 2005.
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Peugeot Hillclimb Special, de 1953. Com motor 2.1 de quatro cilindros e supercharged, além de câmbio manual de quatro marchas, chegava a 150 km/h.
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Aston Martin DB 2/4 MK 2 Spyder de 1956. Apresentado no Salão de Paris de 1956, teve apenas três unidades construídas - a da foto é a de número dois. Tem motor 2.9 de seis cilindros em linha que gera 141 cv a 5.000 rpm e câmbio manual de seis marchas. A velocidade máxima é de 209 km/.
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Mercedes-Benz S-Type (WO6) de 1929. Derivado do modelo K, tem chassi longo batizado de W06, motor 6.8 de seis cilindros em linha com comando de válvulas no cabeçote que gerava 180 cv e podia levá-lo a 176 km/h. O conversível teve apenas 146 unidades produzidas e traz, entre os destaques, um sistema de ignição inovador para a época, com duas velas por cilindro, além de suspensão dianteira e traseira com feixes de molas semi-elípticas. Tem 4,7 metros de comprimento e 3,4 metros de distância entre os eixos.
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Mercedes-Benz 300SL Gullwing de 1956. Um dos mais emblemáticos automóveis de todos os tempos, o famoso "asas-de-gaivota", apelido em alusão ao tipo de abertura das portas, para cima, já tinha injeção direta de gasolina (mecânica) e podia acelerar de 0 a 100 km/h em 10 segundos. O motor é um 3.0 de seis cilindros em linha e o câmbio, manual de quatro marchas. A velocidade máxima era de 210 km/h.
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Aston Martin DB3 S de 1955. Foram produzidas 31 unidades entre 1953 e 1956 - a da coleção teve três donos, está totalmente original e rodou meros 47 mil km. Com motor seis-em-linha de 2,9 litros e 227 cv e o câmbio manual de quatro marchas, chega a 229 km/h.