O carisma de um Ford Mustang é inegável. O modelo, que completa em 2014 50 anos de produção ininterrupta, sempre atraiu legiões de fãs ao redor do mundo. No Brasil, apesar de o carro nunca ter sido vendido oficialmente pela Ford, ele também desperta paixões.
Por aqui, para comemorar o jubileu de ouro do “pony car”, o Clube do Mustang de São Paulo organizou uma noite especial no Sambódromo do Anhembi, na zona norte. O evento reuniu cerca de 40 Mustangs na última terça-feira (16), junto com o Auto Show Collection, evento semanal de carros antigos na passarela do samba paulista.
Estavam expostos no local modelos de todas as épocas. Dos primeiros, da década de 1960, com linhas clássicas, muito cromado na carroceria e um charme indiscutível, aos mais recentes e potentes. Unidades imaculadas, como o conversível branco 1966 do empresário Marcelo Rea, importado por ele mesmo dos Estados Unidos há oito anos, participaram do desfile realizado no encontro.
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A trilha sonora dos V8 borbulhantes (e alguns V6, mais raros) deu o tom ao evento. Sem contar no som inconfundível do compressor mecânico acoplado ao motor dos Mustangs mais novos, como os Shelby GT500 e V8 5.0.
Os lendários Mach 1, das duas safras, produzidas entre 1969 e 1973, também marcaram presença com suas traseiras fastback e opcionais exclusivos de época, como raras persianas traseiras ou o bagageiro sobre a tampa do porta-malas.
Os Mustangs de quarta geração, figurinha fácil pelo Brasil nos idos de 1995, também tiveram seu espaço dedicado. São modelos como o da designer Lilian Caprioli, dona de um modelo GT V6 de 1995.
Mas além dos exemplares raros expostos no Anhembi, o que se viu foram apaixonados pela marca e pelo carro, que é, de fato, um dos maiores ícones da indústria automobilística mundial. Junto com os proprietários, centenas de visitantes, também admiradores, circularam pelo Sambódromo de São Paulo com câmeras em punho para registrar o encontro. Certamente, culpa do mais querido “cinquentão” do pedaço.