A Ford apresentou na noite desta terça-feira (23), a um grupo de jornalistas brasileiros, a linha 2015 do Mustang. Embora a fabricante não confirme, o cupê será vendido no País a partir do fim do ano que vem ou início de 2016 na versão de topo, GT, com motor V8 de 441 cv e 55 mkgf, além de câmbio automático de seis marchas. Seu preço ficará acima da tabela do Chevrolet Camaro, que parte de R$ 220 mil.
O Mustang será a principal estrela da Ford no Salão do Automóvel de São Paulo, a partir de 30 de outubro. Totalmente renovado, o carro deixou de ser “americano” para se tornar global, seguindo a nova filosofia da empresa. Com isso, será oferecido em mercados como Europa e Ásia, além da América Latina.
No Brasil, a estratégia da fabricante é posicionar o cupê como um “esportivo premium”. Além do visual, cujo visual da dianteira está alinhado com a identidade mundial da Ford – daí sua semelhança com o Fusion -, o Mustang ganhou uma boa quantidade de “pimenta”.
Entre os destaques estão o Launch Control (na versão com câmbio manual, também de seis marchas, que não será vendida no Brasil), recurso presente em carros de Audi, Porsche, Mercedes e Jaguar, por exemplo, que permite arrancadas muito fortes, e um sistema que faz com que as rodas traseiras girem em falso. O efeito é semelhante ao de “queimar” os pneus antes de uma largada. No volante há borboletas para trocas manuais de marcha.
Motores
A linha 2015 do Mustang tem três opções de motores. O quatro-cilindros, que foi oferecido nos anos 70, volta agora com 2,3 litros, injeção direta de combustível, comando variável de válvulas, sobrenome EcoBoost e turbo. Destinado principalmente à Europa, por causa das rígidas leis de emissões de poluentes, tem potência é de 310 cv e torque de 42 mkgf.
Há ainda o V6 3.7, que deverá equipar a maioria dos carros vendidos no mercado norte-americano por ser a versão mais acessível. Com 3,7 litros, gera 304 cv e 37 mkgf.
No V8 de 5 litros há novos cabeçote e coletor de admissão. Neste, a adoção de válvulas de controle para fechar parcialmente o fluxo em velocidades baixas faz aumentar a turbulência interna de forma a melhorar a qualidade da mistura de ar/combustível e, consequentemente, a eficiência do motor.
Viagem feita a convite da Ford